Americanas (AMER3): BTG entra com mandado de segurança

BTG tenta derrubar a decisão cautelar que suspendeu a cobrança de dívidas da Americanas por 30 dias

O BTG Pactual (BPAC11) entrou com mandado de segurança no Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro contra a Americanas (AMER3), numa terceira tentativa de derrubar a decisão cautelar que suspendeu a cobrança de dívidas da varejista por 30 dias. As informações são do jornal “Valor Econômico”. 

O banco tem uma posição total de R$ 3,1 bilhões junto à companhia de varejo, sendo R$ 1,2 bilhão de operações e R$ 1,9 bilhão de contratos com risco de crédito.

De acordo com o “Valor”, o procedimento arbitral foi aberto porque está previsto em contratos com a Americanas que essa é a instância para discutir as operações em que há mecanismo de compensação. O BTG afirma que pode reter recursos de contas da varejista para garantir o pagamento de dívidas.

Em paralelo, a movimentação na Justiça do BTG tem o objetivo de deixar pacificado que a arbitragem é o foro para esse assunto e para contestar o fato da decisão que protegeu a Americanas da cobrança ter sido proferida um dia depois de o banco ter solicitado à empresa a contestação. 

BTG (BPAC11) inicia processo arbitral contra Americanas (AMER3)

O BTG Pactual (BPAC11) deu início a um processo arbitral em São Paulo contra a Americanas (AMER3) por quebra de contrato de crédito. O procedimento foi iniciado na Câmara de Comércio Brasil-Canadá (CAM-CCBC), uma das principais câmaras arbitrais do país. As informações são da agência “Reuters”.

O objetivo do banco é garantir seu direito de receber o que a Americanas lhe deve. Em paralelo, o BTG tenta na Justiça derrubar a liminar obtida pela Americanas na sexta-feira (13) que protegia a varejista contra credores. A instituição financeira tem R$ 1,9 bilhão a receber da varejista. 

Americanas (AMER3) não paga juros da 17ª emissão de debêntures

A Americanas (AMER3) informou nesta terça-feira (17) que deixou de pagar os juros remuneratórios da 17ª emissão de debêntures. O pagamento iria ser realizado na última segunda-feira (16), segundo fato relevante assinado pelo diretor presidente, João Guerra.

O papel tem o código LAMEA7, segundo informações disponíveis no site da Anbima (Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais). Os ativos são atrelados ao CDI (taxa de referência da renda fixa) e a emissão ocorreu em julho de 2022, com captação de R$ 2 bilhões.

Em documento, a Americanas revelou que a medida é fruto da decisão tomada pela 4ª Vara Empresarial do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJRJ). Na sexta-feira (13), o juiz Paulo Assed concedeu uma medida de tutela de urgência cautelar contra o vencimento antecipado de dívidas.

De acordo com comunicado da Americanas, tendo em vista a decisão da Justiça, a exigibilidade dos juros previstos na cláusula 4.2.2 da escritura da 17ª emissão de debêntures da companhia se encontra “suspensa”