Americanas (AMER3): CPI pode convocar banqueiros

Deputados que integram a CPI da Americanas querem convocar presidentes de nove bancos credores da varejista

Alguns deputados que integram a CPI da Americanas (AMER3) protocolaram requerimentos para que a comissão convoque, na qualidade de testemunhas, dirigentes e presidentes de nove bancos credores da varejista. As informações são da “Veja”.

Segundo a “Veja”, os parlamentares querem que os banqueiros prestem esclarecimentos sobre a disponibilização de ativos financeiros e as operações de empréstimo para a Americanas.

Além de banqueiros de instituições privadas, Aloizio Mercadante, do BNDES, Rita Serrano, da Caixa, e Tarciana Paula Gomes Medeiros, do Banco do Brasil (BBAS3), podem ser convocados para a CPI da Americanas.

Americanas: CPI terá primeira audiência pública nesta terça-feira

A CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) que apura uma possível fraude contábil na Americanas (AMER3) está tendo sua primeira audiência pública nesta terça-feira (6), no plenário 14, em Brasília. Os parlamentares irão escutar representantes de sindicatos e administradores judiciais.

O presidente da Associação Brasileira de Investidores (Abradin), Aurélio Valporto; o sócio fundador da Preserva-Ação Administração Judicial, Bruno Rezende; e o administrador judicial do escritório de Advocacia Zveiter, Sergio Zveiter, foram alguns dos convidados para participar da CPI.

Além disso, os deputados ainda chamaram o presidente da CUT(Central Única dos Trabalhadores), Sergio Nobre, e o presidente da CSB (Central dos Sindicatos Brasileiros), Antônio Fernandes dos Santos Neto.

A CPI da Americanas foi instalada em 17 de maio e possui prazo de 120 dias, prorrogáveis por mais 60 dias. O colegiado é presidido pelo deputado Gustinho Ribeiro (Republicanos-SE) e relatado pelo deputado Carlos Chiodini (MDB-SC).

Em 19 de janeiro deste ano, a Americanas pediu recuperação judicial após revelar a existência de um rombo contábil de R$ 20 bilhões.

Americanas (AMER3): RJ é rejeitado por donos de debêntures

O plano de recuperação judicial da Americanas (AMER3) foi recusado pelos detentores de debêntures da empresa. O projeto foi rejeitado por 100% dos presentes nas reuniões realizadas nos dias 29 e 30 de maio. Os encontros reuniram apenas os donos de títulos da dívida da empresa, que representam boa parte dos credores.

Com isso, foi marcado para os dias 26 e 27 de junho novas reuniões quando serão apreciados também outros pontos que estavam na pauta e que não foram votados.

A Americanas entrou em recuperação judicial em 19 de janeiro com uma dívida de mais de R$ 40 bilhões.

Na primeira versão do plano de recuperação, divulgada em 20 de março, estava previsto um aumento de capital de R$ 10 bilhões a ser realizado pelos acionistas de referência Marcel Telles, Beto Sicupira e Jorge Paulo Lemann, que são sócios da 3G Capital. Essa injeção de recursos financeiros tinha como objetivo fortalecer a Americanas e contribuir para sua reestruturação.

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