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Americanas (AMER3): CPI vota relatório final na próxima terça (26)

Data marca o prazo final para a CPI concluir seus trabalhos

A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Câmara dos Deputados que apura fraude na Americanas (AMER3) reúne-se na próxima terça-feira (26) para votar o relatório do deputado Carlos Chiodini (MDB-SC), apresentado no dia 5.

Em seu texto, Chiodini sugere quatro projetos de lei para melhorar a governança corporativa e combater a corrupção em empresas privadas para evitar fraudes.

O relator não apresenta nenhuma conclusão quanto a possíveis responsáveis sobre a fraude contábil de R$ 20 bilhões na empresa varejista, justificando que seria imprudente incriminar responsáveis sem provas conclusivas e com os inquéritos policiais ainda em andamento.

O prazo para a CPI concluir seus trabalhos termina em 26 de setembro. A reunião será realizada às 15 horas, no plenário 7. As informações são da Agência Câmara de Notícias.

Americanas (AMER3): Justiça nega pedido em processo do Bradesco (BBDC4)

A ação judicial movida pela Americanas (AMER3) que levantava suspeitas em relação à Kroll, impedindo-a de atuar como perita em um processo no qual o Bradesco (BBDC4) solicitava a produção antecipada de provas contra a varejista, teve seu pedido negado pela juíza Andréa Galhardo Palma, da 2ª Vara Regional de Competência Empresarial e de Conflitos Relacionados à Arbitragem do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP).

A juíza ainda emitiu um aviso à Americanas, advertindo contra possíveis novas tentativas de suspender o processo. Nesse sentido, a juíza do caso entendeu que a varejista não conseguiu demonstrar quaisquer dos requisitos legais que justificassem classificar a Kroll como impedida de atuar no processo. 

Palma destacou que não há evidências sobre a proximidade entre a perita (Kroll) e o escritório Warde Advogados, que defende o Bradesco que sejam suficientes “para justificar o reconhecimento da suspeição e o afastamento da empresa”.

Contratação da Kroll

Além da contratação da Kroll em um processo anterior movido pelo escritório Warde Advogados em nome dos fundadores da Kabum contra o Magazine Luiza (MGLU3), a Americanas alegou como motivo para remover a Kroll do processo uma notícia que indicava a contratação da Kroll por credores para atuar na recuperação judicial da Americanas. 

A varejista ainda afirmou que houve um tratamento tendencioso e não igualitário por parte da Kroll em relação ao representante do Bradesco durante uma reunião presencial que ocorreu em 28 de agosto.

Sendo assim, no processo,  a Kroll se defendeu da primeira atuação alegando que o relatório de investigação em questão foi solicitado pela Kabum em maio de 2022, em contato realizado por um antigo diretor da empresa, Longinus Timochenco. A consultoria juntou o e-mail ao processo.

“No que diz respeito à alegação de tratamento não isonômico dispensado pela perita ao assistente técnico da excipiente (Americanas), na reunião ocorrida em 29/08/2023, verifico que os fatos narrados não caracterizam quaisquer das hipóteses legais”, afirmou a juíza.