O ex-CEO da Americanas (AMER3), Sergio Rial, emitiu nota neste sábado (18) reagindo à abertura de mais um processo pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM) na sexta-feira (17) no âmbito do escândalo que envolveu a varejista.
A apuração vai analisar eventuais irregularidades a respeito do recebimento por Rial de remuneração paga pela varejista no período entre o anúncio de sua escolha como CEO, em agosto de 2022, e sua efetiva posse no cargo, em janeiro de 2023.
“Esclareço que estou à disposição para prestar quaisquer esclarecimentos a todas as autoridades com a mais absoluta tranquilidade, e afirmo categoricamente que o contrato em questão firmado com a Americanas foi 100% regular, assim como todo o trabalho que desenvolvi nos quatro meses de sua vigência que antecederam minha posse com CEO, em 2 de janeiro passado”, disse Rial em nota
.O executivo afirmou, ainda, que eventuais informações devem ser verificadas com os responsáveis pelas relações com investidores na época da celebração do contrato de consultoria, que visava a transição de um CEO que conduziu as Americanas por 20 anos.
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O ex-CEO da Americas, Miguel Gutierrez, prestou depoimento na CVM (Comissão de Valores Mobiliários), na quinta-feira (16), no Rio de Janeiro, sobre a crise na varejista. A declaração de Gutierrez era muito aguardada pela comissão, sendo que o ex-executivo considerado o “elo perdido” no escândalo contábil que culminou na recuperação judicial da empresa.
Fontes afirmaram ao “Broadcast” que o testemunho do ex-executivo da Americanas tratou sobre as anotações na coluna financeira das dívidas que têm características de débitos comerciais.
Gutierrez saiu da direção da Americanas em dezembro de 2022, mas segue sendo o maior acionista individual da empresa. Apenas os três acionistas de referência, Jorge Paulo Lemann, Marcel Telles e Beto Sicupira estão a frente do empresário.
