Desdobramentos

Americanas (AMER3): Ex-CEO é solto e já está em casa em Madri

Gutierrez foi um dos alvos de mandado de prisão na "Operação Disclosure", realizada pela PF

Americanas
Americanas (AMER3) / Foto: Divulgação

O ex-CEO da Americanas (AMER3), Miguel Gutierrez, está em liberdade em sua residência em Madri, capital da Espanha, conforme confirmado por sua defesa.

Gutierrez foi um dos alvos de mandado de prisão na “Operação Disclosure”, realizada pela Polícia Federal (PF) em conjunto com o Ministério Público Federal (MPF/RJ) na última quinta-feira (27), com o objetivo de investigar a participação de ex-diretores da empresa em fraudes contábeis.

Gutierrez foi detido na sexta-feira (28) na Espanha.

Durante a operação deflagrada pela PF na última quinta-feira (27), foi informado que dois alvos de mandado de prisão, que se encontravam no exterior, foram identificados como foragidos.

A PF não mencionou nomes, mas confirmou que ambos haviam sido incluídos na lista de Difusão Vermelha da Interpol pelo Núcleo de Cooperação Internacional (Interpol).

A notícia da libertação de Gutierrez também foi reportada pelo colunista Lauro Jardim, do jornal “O Globo”.

Em comunicado assinado por sua defesa, na manhã deste sábado (29), os advogados de Miguel Gutierrez, ex-CEO da Americanas, informaram que ele está atualmente em sua residência em Madri, Espanha.

Segundo a nota, Gutierrez permanece no mesmo endereço que tem sido comunicado às autoridades espanholas e brasileiras desde 2023, e sempre esteve disponível para colaborar com os diversos órgãos envolvidos nas investigações em curso.

Americanas (AMER3): Ex-CEO pedia balanços fraudados em pendrive

Ministério Público Federal (MPF) afirma ter encontrado provas “inequívocas” da participação de Miguel Gutierrez, ex-CEO das Lojas Americanas (AMER3), nas fraudes destinadas a manter as ações da rede varejista em alta.

Gutierrez foi preso na sexta-feira (28) em Madri, na Espanha. A defesa, no entanto, alega que ele não tinha conhecimento do esquema.

O executivo é identificado na investigação como o principal responsável pela manipulação dos resultados contábeis da empresa. De acordo com o MPF, ele tinha a palavra final sobre os números supostamente inflacionados que eram apresentados ao conselho de administração e ao mercado.