O CEO da Empiricus, Felipe Miranda, afirmou que o investidor não deve ter Americanas (AMER3) na carteira de investimentos. A fala foi dita em entrevista ao jornal “E-Investidor”, na última segunda-feira (30).
“Nesse momento, a incerteza sobre a Americanas é enorme. Muitos fornecedores já começaram a romper relações com a companhia e isso vai afetar o operacional da empresa, o reputacional da marca e do grupo controlador. Portanto, acho que o investidor não deve ter as ações da Americanas”, disse Miranda ao jornal.
Diferente do que dizem outros especialistas do mercado, que confiam no longo prazo (quando as empresas têm bons fundamentos – o que não é o caso da Americanas no momento), Miranda disse que “comprar uma ação não é como um casamento”.
“Você pode trocar por outra, ganhar dinheiro e seguir sua vida a partir de um nova oportunidade”, afirmou Miranda.
O cofundador da Empiricus ressaltou que se o investidor perdeu com Americanas, ele pode recuperar o investimento em outras companhias.
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Miranda ainda ressaltou que, em relação aos pares da varejista no mercado hoje, Mercado Livre é a que mais se beneficia operacionalmente da queda da Americanas.
Americanas: sindicatos querem encontro com Ministério do Trabalho
Em reunião com o ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho (PT), sindicatos propuseram um encontro entre a Americanas e a pasta, segundo informou o Sindicato dos Comerciários do Rio de Janeiro, na última segunda-feira (30).
O objetivo é que a Americanas preste esclarecimentos ao Ministério sobre as estratégias que está adotando para a preservação dos 44 mil empregos ligados à marca em todo o Brasil, de acordo com cálculos do sindicato.
