O primeiro de muitos inquéritos abertos na Comissão de Valores Mobiliários (CVM) no âmbito do caso Americanas (AMER3) deve ser concluído entre os meses de março e abril, de acordo com informações da coluna de Lauro Jardim, do Globo.
Conforme relatado na matéria, este inquérito é esperado para resultar em acusações contra ex-diretores da varejista, com o ex-CEO da Americanas, Miguel Gutierrez no foco das investigações.
Uma fonte com conhecimento próximo da investigação indica que “ele será responsabilizado por uma variedade de acusações, incluindo fraude e uso de informações privilegiadas”, de acordo com informações privilegiadas.
Em um depoimento à CVM no ano passado, o ex-CEO da Americanas, Miguel Gutierrez, afirmou que a administração da empresa lhe forneceu informações falsas sobre a sucessão de seu cargo em 2022.
Americanas (AMER3): suspeito de fraude, ex-CEO vive fora do País
O ex-CEO da Americanas (AMER3), Miguel Gutierrez, ficou famoso após a fraude fiscal de R$ 25 bilhões da varejista tomar os holofotes em janeiro de 2023. Depois do escândalo, o executivo se mudou para a Espanha, onde aguarda a conclusão das investigações.
Para o Bloomberg, Gutierrez negou qualquer irregularidade. Um repórter do veículo que bateu na porta de sua casa em Madri saiu sem resposta.
Em e-mail enviado à Bloomberg, os advogados de Gutierrez “negaram veementemente” que ele tenha participado de quaisquer atividades ilícitas enquanto trabalhava na Americanas e disseram que os atuais executivos estão usando documentos fora de contexto na tentativa de criar uma narrativa falsa para proteger o conselho de administração e os maiores acionistas.