Mercado

Americanas (AMER3): mais 287 demissões e cinco lojas fechadas

A Americanas emitiu comunicado informando o resultado do relatório semanal

A Americanas (AMER3) emitiu comunicado na noite desta quarta-feira (13) informando o resultado do relatório semanal correspondente ao período entre os dias 4 e 10 de setembro.

A varejista reportou que nessa janela de tempo demitiu 287 funcionários e admitiu outros 217. Segundo a companhia, as demissões incluem desligamentos voluntários, que corresponderam a 140 registros. A empresa declara que conta com um número total de 34.380 empregados sob o regime CLTs.

Ainda de acordo com a Americanas, o número absoluto de desligamentos permanece em linha com os períodos anteriores à decretação da recuperação judicial.

“Seu quadro de funcionários é sazonal por natureza, variando conforme oscilações do mercado de varejo e com picos nas épocas de datas comemorativas, como Páscoa, Black Friday e Natal”, afirmou no comunicado.

Durante o período houve o encerramento das atividades de cinco lojas da companhia. O número total de lojas hoje é de 1.789, correspondente a 95,0% do período anterior ao deferimento da recuperação judicial.

Lira deve prorrogar CPIs da Americanas e do MST

O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), indicou aos parlamentares que irá prorrogar por 15 dias as três comissões parlamentares de inquérito (CPI) que encerrariam suas atividades nesta quinta-feira (14).

Segundo Lira, a prorrogação valerá para as investigações sobre a Americanas, o MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra) e fraudes em apostas esportivas.

O adiamento promovido por Lira deve servir, principalmente, para a CPI das apostas esportivas, que continua ativa e aprovando convocações. O presidente da CBF (Confederação Brasileira de Futebol), Ednaldo Rodrigues, estava convocado para comparecer na segunda-feira (11), mas estava fora do País acompanhando a seleção.

CVM tem material para condenar diretoria

A CVM (Comissão de Valores Mobiliários) dispõe de um “vasto material probatório” para condenar os ex-diretores da Americanas, segundo disse uma fonte ao jornalista Lauro Jardim, do “O Globo”.

De acordo com Jardim, os integrantes do Conselho de Administração da Americanas também “não estão isentos de responsabilidade” e devem ser alcançados nas penalidades.

Acesse a versão completa
Sair da versão mobile