A Americanas (AMER3) pode vender cerca de R$ 700 milhões em imóveis e marcas no nome do grupo. O laudo de viabilidade faz parte do plano de recuperação judicial que foi apresentado pela companhia na Justiça do Rio.
A consultoria Apsis avaliou que a Americanas tem R$ 307 milhões em imóveis e, se vendidas em “liquidação”, podem valer R$ 206 milhões. Citadas ainda como ativos que podem vir a ser usados para levantar recursos para a empresa, as marcas do grupo sob o nome da varejista valem R$ 390 milhões, mas R$ 262 milhões se vendidas da mesma forma dos imóveis.
Americanas (AMER3) entrega plano de recuperação judicial
A Americanas (AMER3) apresentou seu plano de recuperação judicial para a Justiça do Rio de Janeiro, na segunda-feira (20). A rede varejista tem dívidas de R$ 42,482 bilhões e 9.462 credores. O plano que foi entregue na 4ª Vara Empresarial do Rio inclui um aporte de R$ 10 bilhões, que segundo o documento será feito por Jorge Paulo Lemann, Marcel Herrmann Telles e Carlos Alberto Sicupira, acionista de referência da empresa.
Entre as propostas da Americanas está a venda de uma aeronave da empresa avaliada em mais de R$ 40 milhões e a unidade de negócios Hortifruti Natural da Terra e da participação no Grupo Uni.Co, que inclui empresas como a Imaginarium.
Americanas (AMER3) pode ter o pior prejuízo da sua história no 4T22
A Americanas deve apresentar o pior prejuízo da sua história, segundo informação do jornalista Lauro Jardim, do “O Globo”. De acordo com a reportagem, pessoas que conhecem os números da varejista acreditam que o balanço do quarto trimestre será o fundo do poço para a varejista.
De acordo com Jardim, não há previsão para a divulgação dos números. Baseado no relatório final entregue pelos administradores judiciais à 4ª Vara Empresarial do Rio de Janeiro, o jornalista afirma que a única referência do documento ao tema é limitada a sinalizar que, até o fim de março, a Americanas poderá anunciar seus números.