Mercado

Americanas (AMER3) promove mais 342 demissões e fecha 4 lojas 

A Americanas informou os números do seu relatório semanal entre os dias 11 a 17 de setembro

A Americanas (AMER3), nesta quarta-feira (20), emitiu comunicado informando os números do seu relatório semanal entre os dias 11 a 17 de setembro.

No período, a companhia informou que promoveu o desligamento de 342 funcionários e a admissão de outros 329. Segundo a empresa, 169 pessoas solicitaram a demissão. A varejista afirma que o número absoluto de desligamentos permanece em linha com os períodos anteriores à decretação da recuperação judicial. Atualmente a Americanas conta com um número total de 34.369 colaboradores sob o regime CLTs

Na semana passada a empresa computou o fechamento de mais quatro lojas. Ao todo, 1.785 estabelecimentos estão com atividades mantidas em todo o Brasil.

Americanas rebate acusações do Bradesco em nova manifestação

A Americanas protocolou na segunda-feira (18) documentos de defesa do processo movido pelo Bradesco (BBDC4). No documento, a companhia afirma que os antigos diretores omitiram informações financeiras.

De acordo com a Americanas, um documento apresentado em novembro do ano passado, pela antiga Diretoria à apreciação do Comitê Financeiro, encobriu o volume real das dívidas existentes com os bancos.

Em relação ao Bradesco, a varejista diz que o endividamento informado nesta planilha era de R$ 989 milhões. Contudo, a dívida com o Bradesco, soma R$ 5 bilhões.

Nesse sentido, a varejista destaca que nos documentos enviados à Justiça há o detalhamento dos pontos que diferenciam o PAF (Programa de Antecipação de Fornecedores) das dívidas com o banco. A Americanas ainda argumenta que o mesmo não tem qualquer relação com o tema risco sacado, como o Bradesco alegou em petição judicial.

A varejista ainda alega que o programa não envolvia credores externos, no entanto, se tratava de uma iniciativa à parte, com caixa autônomo com “plena ciência dos órgãos superiores de governança quanto às auditorias externas”.

“Trata-se, portanto, de financiamento com caixa da companhia e, como tal, não representa dívida junto a bancos, como o Bradesco teve a intenção de qualificar.”

A defesa alega ainda que as projeções da companhia iam bem até julho de 2022. Naquele período, o ex-CEO Miguel Gutierrez teria ficado sabendo que Sérgio Rial, um nome fora daqueles cotados por ele, assumiria seu cargo. Na sequência, haveria uma queda nos rendimentos, mas que, segundo a Americanas, o ex-CEO afirmou se tratar de um evento pontual e não um indicador do rombo.

O Bradesco informou que não irá se manifestar sobre o documento da Americanas.

Acesse a versão completa
Sair da versão mobile