A Americanas (AMER3) informou ao mercado, que as negociações com seus credores estão progredindo, e os documentos relativos ao plano de recuperação judicial estão sendo elaborados. Há uma perspectiva de realizar a assembleia geral de credores ainda neste ano, em dezembro.
De acordo com o comunicado, a Americanas protocolou, no âmbito do processo de recuperação judicial, a solicitação para convocação da assembleia, marcada para o dia 19 de dezembro de 2023, em primeira convocação, e para o dia 22 de janeiro de 2024, em segunda convocação.
“No entanto, até o momento, os termos finais do plano de recuperação judicial, assim como de eventuais acordos de apoio ao plano, entre companhia e seus principais credores financeiros, ainda se encontram em negociação, não sendo possível precisar se ou quando tais negociações serão concluídas”, diz a varejista.
Americanas (AMER3) se pronuncia sobre possível capitalização histórica
A Americanas (AMER3) se pronunciou em comunicado ao mercado na tarde desta terça-feira (21), sobre as notícias de que a varejista estaria perto de receber a maior capitalização da história, avaliada em quase R$ 24 bilhões, segundo a coluna Painel S.A, do jornal Folha de S. Paulo.
A varejista informou que as negociações continuam, mas não é possível saber quando haverá um acordo fechado.
“Os termos finais do Plano de Recuperação Judicial, assim como de eventuais acordos de apoio ao Plano, entre companhia e seus principais credores financeiros, ainda se encontram em negociação, não sendo possível precisar se ou quando tais negociações serão concluídas”, afirmou, destacando que manterá seus acionistas e o mercado informados sobre o desenvolvimento do tema.
Em suma, a coluna da Folha de S. Paulo informou que a varejista estaria às vésperas de anunciar um acordo significativo com bancos e acionistas, totalizando R$24 bilhões, conforme publicado na coluna Painel da Folha de São Paulo.
Se confirmado, esse acordo representaria a maior capitalização da história. A coluna ainda indica que o entendimento está previsto para ser oficializado nesta terça-feira (21), de acordo com informações provenientes de fontes envolvidas nas negociações, conforme comunicado ao editor Julio Wiziack.
A publicação enfatiza que, por meio do acordo em questão, instituições financeiras como Itaú (ITUB4), Bradesco (BBDC4) e Banco do Brasil (BBAS3) estariam planejando converter parte de seus créditos em ações da empresa. Além disso, outra porção dos créditos seria sujeita a parcelamentos e descontos, conforme previsto no plano de recuperação judicial da varejista.
O Banco Safra ficaria de fora do acordo, mas o entendimento de outras instituições financeiras é de que ainda pode voltar mudar de ideia.