Mudanças

Americanas (AMER3): Sicupira e filho de Lemann deixam o conselho 

A saída de ambos se deveu à indicação de novos nomes pelos bancos credores, que passaram a ser acionistas da companhia com direito a voto

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Americanas / Reprodução

Na reunião de quinta-feira (5), os acionistas da Americanas (AMER3) elegeram os novos membros do conselho de administração da rede de varejo. Carlos Alberto Sicupira e Paulo Lemann, filho do empresário Jorge Paulo Lemann, não farão mais parte do conselho.

A mudança ocorreu em razão da indicação de novos candidatos pelos bancos credores, que agora são acionistas da companhia com direito a voto, conforme estipulado no plano de recuperação judicial.

Apesar das mudanças no conselho, o trio de acionistas de referência da Americanas ainda manterá uma influência significativa nas decisões da rede de varejo.

Eduardo Saggioro Garcia, sócio da LTS – a holding que representa Lemann, Marcel Telles e Sicupira – foi reconduzido ao conselho para um novo mandato de dois anos, continuando a exercer sua função na gestão da empresa.

Além de Saggioro, que continua como representante dos acionistas de referência, o conselho da Americanas contará também com Luiz Fernando Ziegler De Saint Edmond, ex-CEO da Ambev e da Anheuser-Busch, e que já foi responsável pela Alpargatas.

Outra adição é Yuiti Matsuo Lopes, também associado à LTS, conforme apurou o Estadão/Broadcast.

Americanas (AMER3) salta após contratar consultoria para vender ativos  

As ações da Americanas (AMER3) fecharam com alta de 20,97% na bolsa brasileira, sendo negociadas a R$ 6,98. Esse salto ocorreu após a varejista, em recuperação judicial, anunciar que contratou a consultoria Centria Capital Partners para encontrar interessados na aquisição de alguns ativos da fintech Ame Digital.

A estratégia segue em conformidade com o plano de recuperação judicial da Americanas (AMER3). A companhia declarou que a Ame será focada na condução de um novo programa de fidelidade de clientes e “na oferta de produtos e serviços, em parcerias com instituições financeiras e seguradoras, para clientes e parceiros da companhia”.

A Ame — antes uma plataforma autônoma de produtos e serviços financeiros — deixará de oferecer “serviços de conta de pagamento, crescimento e participação indireta no PIX“, conforme apontado pelo “InfoMoney”.

Com isso, a empresa destacou que a consultoria vai auxiliar a Americanas a encontrar interessados na aquisição da atual Ame Digital, incluindo a licença de instituição de pagamento e outros ativos que pertencem à fintech.

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