Americanas (AMER3): trio de acionistas pretende emprestar R$ 1 bi

O trio de acionistas de referência da Americanas quer manter em funcionamento a operação da varejista

O trio de acionistas de referência da Americanas (AMER3), Jorge Paulo Lemann, Marcel Telles e Beto Sicupira, pretende emprestar R$ 1 bilhão para a varejista. O objetivo do trio é fazer com que a companhia possa usar o montante como capital de giro para manter em funcionamento sua operação, incluindo o pagamento a fornecedores. As informações são do blog do Lauro Jardim, do “O Globo”. 

De acordo com o jornalista, os empresários darão entrada ainda nesta segunda-feira (06) na 4ª Vara Empresarial do Rio de Janeiro com uma proposta de “financiamento DIP”, um mecanismo de empréstimo permitido às empresas em recuperação judicial.

Na semana passada, em fato relevante, a Americanas já anunciou essa intenção. Desde então, se especulou que fundos de investimentos e bancos poderiam também se engajar neste modelo de financiamento.

Nesta segunda-feira, por volta das 15:05 (de Brasília), as ações da Americanas avançavam 6,75%, cotadas a R$ 1,74. 

Americanas (AMER3) inicia onda de demissões após crise

Após descobrir um rombo bilionário e entrar em recuperação judicial, a Americanas (AMER3) prometeu a sindicatos que não vai promover demissão em massa ou fechamento de lojas até 19 de março, período em que se encerra o prazo para apresentar o plano de reestruturação da empresa ao TJ-RJ (Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro).

No entanto, já foram feitas algumas demissões pontuais no Rio de Janeiro, onde fica a sede da empresa, com foco em funcionários indiretos – como terceirizados – que foram previamente comunicados aos sindicatos. 

Além disso, cortes foram feitos em Porto Alegre (RS), e há expectativa de que comecem a ser feitos em breve em São Paulo, onde está fica o maior número de lojas e CDs (centros de distribuição) da empresa.

Os dados cedidos pela Americanas à entidades sindicais citam que a varejista dispensou aproximadamente 50 pessoas desde o início da recuperação judicial, incluindo a equipe que cuidava do serviço de televendas.

Segundo as entidades sindicais, a Americanas soma cerca de 17 mil ações trabalhistas, que juntas representam uma dívida de R$ 1,53 bilhão.

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