Migração

Americanas (AMER3) unifica Submarino e Shoptime sob seu próprio aplicativo

Marcas passarão a funcionar em app e site da própria Americanas

Americanas
Americanas / Foto: Divulgação

Após uma semana dominada por notícias sobre o caso policial envolvendo ex-executivos, a Americanas (AMER3) inicia a integração dos sites e aplicativos de Shoptime e Submarino sob a marca Americanas. Os icônicos sites de vendas online têm sido parte do grupo desde os anos 2000.

A notícia da unificação foi antecipada pela coluna de Lauro Jardim, em “O Globo”, e confirmada pelo InfoMoney.

De acordo com a coluna, parte das equipes da Americanas estava ciente da unificação desde maio, especialmente aquelas envolvidas nas plataformas online. Essas equipes trabalharam na transferência das operações do Shoptime e do Submarino para os meios eletrônicos da Americanas, enquanto desativavam as plataformas antigas.

A coluna também relata que a mudança não foi amplamente comunicada a todos os funcionários e que a migração do sistema está começando hoje.

“A decisão contemplou o alinhamento com a nova estratégia de negócios, que foca em uma operação mais ágil, rentável e eficiente para oferecer uma experiência de compra ainda mais completa”, diz a Americanas em nota. “A companhia ressalta que a integração acelera seu plano de transformação e foco”, diz.

Americanas (AMER3): acionistas avaliam processo contra ex-executivos

A atual administração da Americanas (AMER3) pretende aproveitar a próxima assembleia-geral de acionistas para incluir um item adicional na pauta, visando obter autorização para processar os responsáveis pela fraude bilionária ocorrida na empresa.

Segundo apuração do Valor, essa medida está alinhada com a orientação dada pela nova direção à Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Câmara dos Deputados no ano passado, e está de acordo com o que estabelece a Lei das S.A.

Segundo a legislação, cabe à companhia, após deliberação prévia da assembleia-geral, iniciar uma ação de responsabilidade civil contra administradores por possíveis danos ao seu patrimônio.

Essa deliberação pode ocorrer em assembleia-geral ordinária ou extraordinária, conforme a lei. Atualmente, o cenário mais provável é que a medida seja tomada aproveitando o calendário de reuniões já previsto.