Moeda digital

Anbima aposta em ‘tokenização’ de investimentos para conexão ao Drex

Segundo o presidente da Anbima, a proposta é colaborar com o BC e a CVM para avaliar e propor soluções

Anbima / Drex
Drex / Foto: Divulgação/BC

O mercado financeiro e de capitais está buscando maneiras de se conectar ao Drex, o sistema de moeda digital do Banco Central (BC), utilizando a “tokenização” de ativos e a tecnologia blockchain das finanças descentralizadas (DeFi).

Sendo assim, a Anbima, associação que representa o setor, criou uma nova rede estratégica voltada para a inovação em geral, incluindo a inteligência artificial generativa. Essa rede funcionará de maneira semelhante às iniciativas já existentes em educação financeira e sustentabilidade (ESG).

De acordo com Carlos André, presidente da Anbima, a proposta é colaborar com o BC e a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) para avaliar e propor soluções compatíveis com as regulamentações atuais e em discussão.

A associação pretende aproveitar os benefícios dessas tecnologias, como ganhos de eficiência, rapidez e redução de custos, garantindo que isso seja feito de maneira segura, escalável e ética.

A rede desenvolve diversas atividades, incluindo a promoção de estudos de viabilidade, identificação de casos de uso, workshops, treinamentos e grupos de discussão.

Além disso, realiza apresentações de startups, conhecidas como “pitch days”, e elabora protótipos de soluções práticas para mitigar problemas e enfrentar os desafios atuais da indústria de investimentos.

Poupança conserva preferência entre 68% dos brasileiros, diz Anbima

O Raio X do Investidor Brasileiro, realizado pela Anbima em parceria com o Datafolha, revela que cerca de 37% da população brasileira têm alguma aplicação financeira e, desse grupo, 68% ainda vê a caderneta de poupança como a principal opção para suas finanças. 

Além da poupança, em segundo lugar, quando observamos especificamente a classe A/B, os investimentos em ações ganham mais destaque, com 11% de preferência. 

Títulos privados e fundos de investimento aparecem logo em seguida, ambos com 10% de preferência. Notavelmente, a classe A/B mostra maior familiaridade com esses produtos, com 23% conhecendo os títulos privados e 22% os fundos de investimento.

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