A Ânima (ANIM3) reportou um prejuízo atribuível aos acionistas de R$ 14,7 milhões no segundo trimestre de 2024 (2T24), uma redução de 85,6% em comparação ao mesmo período do ano anterior, conforme divulgado pela empresa na quinta-feira (8).
No consolidado, a Ânima registrou um lucro líquido de R$ 4,3 milhões no 2T24, revertendo o prejuízo de R$ 57,8 milhões registrado entre abril e junho de 2023.
O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) ajustado cresceu 21,1%, alcançando R$ 337,4 milhões. A margem Ebitda também apresentou um aumento de 4,6 pontos percentuais, elevando-se para 34,5%.
A receita líquida cresceu 4,8%, atingindo R$ 977 milhões na mesma base de comparação.
Distribuição de proventos
A empresa também anunciou a aprovação da distribuição de dividendos referentes a lucros acumulados ou reservas de lucros não distribuídos nem absorvidos por prejuízos no balanço anual de 2023. O total de proventos será de R$ 178 milhões, equivalentes a R$ 0,47126970187 por ação.
Os dividendos serão pagos no dia 14 de agosto de 2024. Terão direito a recebê-los os acionistas da Ânima que possuírem ações até o dia 13 de agosto de 2024 (“data de corte” ou “data com”).
A partir de 14 de agosto de 2024, as ações da companhia serão negociadas “ex-dividendos”.
Itaú BBA revisa setor de educação com Ânima (ANIM3) como favorita
Com mudanças no quadro regulatório do ensino à distância e cursos de medicina nos últimos meses, o Itaú BBA decidiu atualizar sua recomendação para os papéis do setor. No entanto, mesmo com alterações, a Ânima (ANIM3) segue como a favorita.
Além da regulação, o tempo para absorver os resultados do 1TRI24, junto com as previsões macroeconômicas também mexeram com a visão do Itaú BBA. A questão com o EAD, foi o aumento da quantidade mínima de atividades presenciais nos cursos de pedagogia e licenciatura, anunciados pelo MEC (Ministério da Educação).
Não apenas isso, como a Casa também suspendeu o lançamento de novos cursos da modalidade e abertura de novos polos até março de 2025. Sendo assim, o banco antecipou que, provavelmente, essas decisões resultarão em menor lucratividade nos próximos anos.