A ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar) divulgou dados sobre o lucro líquido do mercado de planos de saúde e administradoras de benefícios. E segundo as informações do Valor Investe, o mercado apresentou uma baixa de 99% no lucro, na comparação anual. Foi registrado R$ 2,5 milhões contra R$ 3,8 bilhões de 2021.
A receita do setor ficou estável em R$ 270 bilhões em 2022. Mas as despesas assistenciais relataram uma pequena alta, subiram de 2,24% para R$ 270,7 bilhões.
No segmento de convênios médicos, as operadores reverteram o lucro de R$ 2,6 bilhões apurado em 2021, para um prejuízo de R$ 505,7 milhões. A receita da repartição teve um aumento de 1,5 milhão no número de usuários, gerando um valor de R$ 264 bilhões, número parecido com o do ano anterior. As despesas médicas também foram maiores que em 2021, no ano passado o setor teve um aumento de 2% para R$ 265,1 bilhões nos custos com despesas.
A ANS destacou que o prejuízo operacional “foi parcialmente compensado pelo expressivo resultado financeiro de R$ 9,4 bilhões no ano, reflexo do aumento das taxas de juros que remuneram as aplicações financeiras das operadoras”, revelou a agência.
Santander (SANB11) tem queda de quase 50% no lucro gerencial do 1T23
O banco Santander (SANB11) divulgou os balanços do primeiro trimestre de 2023, na manhã desta terça-feira (25) com uma queda de 46,6% no lucro gerencial do banco, alcançando apenas R$ 2,14 bilhões. Ainda assim, o número ficou maior do que o apontado pelo consenso Refinitiv de R$ 1,83 bilhão. Com informações do Infomoney
No entanto, como apontado na segunda-feira (25), pelo especialista escutado pelo BPMoney “o resultado da tesouraria do Santander e as despesas administrativas deverão decepcionar neste primeiro trimestre de 2023 por conta do patamar atual da taxa de juros, em 13,75%, e da alta da inflação”, contou o advogado Emanuel Pessoa.