Uma pane geral tomou conta dos sistemas de serviços de companhias aéreas, hospitais, bancos e indústria de transportes nesta sexta-feira (19). O apagão cibernético causado pela CrowdStrike (CRWD) fez a empresa derreter 11,10% na Nasdaq neste pregão.
O problema expôs a vulnerabilidade e dependência que surgiu da transição mundial para tecnologias interconectadas, desde a pandemia de Covid-19, em 2020. O apagão cibernético atingiu apenas os sistemas de serviços da Microsoft (MSTF34), que também teve queda, mas em menor patamar a 0,7%.
As rivais da empresa tiveram altos ganhos após seu problema, como foi o caso da SentinelOne, que subiu quase 8% e da Palo Alto Networks, que valorizou mais de 2%.
A empresa de Bil Gates disse estar auxiliando seus clientes com a recuperação dos sistemas. O apagão foi causado por uma atualização antecipada feita pela CrowdStrike, que é uma das maiores operadoras do setor, de acordo com o “InfoMoney”.
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A empresa, fundada por George Kurtz, tem valor de mercado em torno de US$ 83 bilhões, e mesmo não sendo muito conhecida entre o público que usa a internet diariamente, ela tem mais de 20 mil clientes, incluindo a Amazon, além da Microsoft.
Após apagão, especilistas questionam monopólio no mercado de cibersegurança
A CrowdStrike tem posse de uma das maiores fatias do mercado de cibersegurança, alguns especialistas questionam se o controle de um software tão crítico deveria estar na mão de poucas empresas.
Kurtz afirmou, através do X (antigo Twitter, que um defeito foi encontrado “em uma única atualização de conteúdo para hospedagens no Windows”, o que afetou os clientes da gigante criadora do Pacote Office.
“Pedimos profundas desculpas ao impacto que causamos aos clientes, viajantes e a todos os afetados por isso, incluindo a nossa empresa”, afirmou Kurtz à NBC News. “Muitos dos clientes estão reiniciando os sistemas e, com isso, eles voltam a ficar operacionais novamente”.
