Braskem (BRKM5): Apollo estuda nova oferta pela companhia

O fundo Apollo já havia feito uma oferta pela petroquímica, no mês passado, juntamente com a companhia petrolífera dos Emirados Árabes Unidos, a Adnoc

O desenrolar da venda da Braskem (BRKM5) segue com novos capítulos, dessa vez, segundo a coluna do Lauro Jardim, no Jornal O Globo, o fundo Apollo estaria estudando uma nova oferta para adquirir a Braskem.

Nesse sentido, o fundo Apollo que havia feito uma oferta pela petroquímica, no mês passado, juntamente com a companhia petrolífera dos Emirados Árabes Unidos, a Adnoc, informou aos bancos credores que realizará uma nova oferta com o interesse de adquirir a Braskem. 

Nova oferta

O interesse em realizar uma nova oferta à Braskem, vem após a proposta de compra que a Unipar (UNIP6) fez no sábado (10),  20% superior à oferta realizada pelo Apollo e a Adnoc. Sendo assim, o fundo vai contra atacar. 

Proposta da Unipar 

Em resumo, a Unipar (UNIP6) fez uma oferta no último sábado (10), com o interesse em adquirir uma participação de 34,4% na Braskem do maior acionista da empresa, a Novonor, por R$ 10 bilhões. 

Em outro contexto, a petroquímica também é disputada por outros players, por Abu Dhabi National Oil Co. e pelo Apollo Global Management para adquirir todas as ações da Braskem, incluindo as da Petrobras, por mais de R$ 37,5 bilhões.

A Petrobras, apesar de ter prioridade de votar com sua fatia de 47% das ações da Braskem, em relação aos 50,1% da Novonor, as duas companhias detém um acordo que concede à petroleira o direito de preferência no caso de qualquer oferta de compra. Entretanto, segundo fontes familiarizadas, a Petrobras não planeja exercer esse direito.

Decisão Petrobras

Por ora, a Petrobras não definiu qual a melhor oferta, de acordo com as fontes consultadas pela Bloomberg, e está deixando a Novonor e seus credores para liderar as negociações com os licitantes.

Desse modo, a Novonor detém uma participação de 38,3% na Braskem e essas suas ações estão nas mãos dos credores depois de terem sido dadas como garantia em empréstimos de R$ 14 bilhões que não foram pagos depois que a Novonor, ex-Odebrecht, se envolveu em uma das maiores investigações de corrupção da América Latina chamada Lava Jato.

Os recursos de qualquer venda da participação da Novonor na Braskem devem ser usados para pagar a dívida com os credores.