Governador de SP

Após Sabesp, Tarcísio vê espaço para privatizações avançarem no Brasil

Tarcísio defendeu que, atualmente, o Poder Executivo aprendeu a "modelar e estruturar melhor os projetos"

Sabesp
Sabesp / Foto: Divulgação

O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), afirmou nesta quarta-feira (24) que existe potencial para progredir nas privatizações de empresas estatais, tanto em São Paulo quanto no restante do Brasil, após a conclusão da privatização da Sabesp.

Segundo o governador, “não podemos contar apenas com nosso espaço fiscal para atrair investimentos.” Tarcísio de Freitas abordou a possível privatização da Petrobras e do Banco do Brasil no futuro.

Tarcísio argumentou que o Poder Executivo agora sabe “modelar e estruturar melhor os projetos” e que novas privatizações têm um potencial maior para atrair investimentos, além de incluir mecanismos para evitar problemas semelhantes aos do setor de energia.

“Os contratos de energia são muito antigos, assim como a regulação”, destacou.

“Isso é o que o capital privado trás e tem muito espaço ainda para a gente aproveitar essa energia, essa mobilização de dinheiro que o privado, obviamente, consegue alocar”, disse Tarcísio.

“Se você estruturar direitinho os riscos, eu acho que tem muito espaço para o Brasil crescer ainda nesse segmento toda privatização”, afirmou o governador, em entrevista à GloboNews.

Privatização da Sabesp

Na terça-feira (23), o governo Tarcísio finalizou o processo de privatização da Sabesp. Em relação a isso, o governador reafirmou que a meta da privatização é assegurar a universalização do saneamento.

Tarcísio também destacou que a companhia continuará operando no setor de saneamento, com mecanismos para “impulsionar a realização de investimentos”. Ele afirmou: “É a primeira vez que o Estado retorna ao cidadão a rentabilidade de uma empresa pública”.

Além da Sabesp, o governo de São Paulo pretende privatizar outras 14 entidades e serviços, abrangendo diversas áreas.

Entre os projetos estão a adequação e manutenção de escolas estaduais, a criação de um polo administrativo no centro da capital paulista e a reconfiguração de espaços esportivos e culturais.