A Apple (AAPL) chegou, na sexta-feira (15), a um acordo de US$ 490 milhões em uma ação coletiva movida por investidores, segundo a agência Dow Jones. O grupo alegou que a empresa omitiu informações sobre a queda na demanda pelo iPhone na China em 2018.
O acordo, no entanto, ainda está sujeito à aprovação judicial. A Apple negou qualquer irregularidade no acordo de liquidação, afirmando que concordou com ele para evitar uma disputa legal prolongada e custosa.
O conselho do condado de Norfolk, a autoridade administradora do fundo de pensão de Norfolk no Reino Unido e o principal autor da ação judicial, iniciou o processo em 2019.
Na época, alegou-se que a Apple violou a lei federal de valores mobiliários ao fazer declarações falsas e enganosas sobre o desempenho do negócio na China.
Apple sobre acusação
Durante uma teleconferência com analistas em 2018, o CEO da Apple, Tim Cook, declarou que as vendas de iPhones da empresa estavam enfrentando desafios em países como Turquia, Índia, Brasil e Rússia.
“Eu não colocaria a China nessa categoria. Nosso negócio na China foi muito forte no último trimestre”, disse o executivo, na época.
A Apple também anunciou que cessaria a divulgação de dados de vendas unitárias para iPhones e outros produtos. A justificativa foi que o número de unidades vendidas em um período de 90 dias não necessariamente refletia a saúde geral do negócio.
NVidia (NVDC34) deve superar Apple (AAPL34) em valor de mercado
A NVidia (NVDC34) está no caminho de se tornar a segunda empresa mais valiosa do mundo, ultrapassando a Apple (AAPL34). Após a rápida recuperação de suas ações induzida pela IA (inteligência artificial), o valor de mercado da empresa ultrapassou os US$ 2 trilhões em nove meses.
A recuperação fez a NVidia sair na frente da Alphabet (GOGL34), Saudi Aramco e Amazon (AMZO34).com.
No momento, o valor de mercado da companhia é de cerca de US$ 2,38 trilhões, ficando atrás da Apple, por aproximadamente US$ 230 bilhões, e da Microsoft (MSFT34), por US$ 645 bilhões.