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Arezzo (ARZZ3) e Soma (SOMA3): Citi vê ações a preços atrativos

O banco destaca que os preços atuais das companhias cria uma assimetria positiva

Arezzo e Grupo Soma
Foto: Arezzo / Divulgação

O Citi reduziu o preço-alvo da Arezzo&Co (ARZZ3) de R$ 84 para R$ 72, refletindo um potencial de alta de 35,8% em relação ao fechamento da última segunda-feira (22).

Para o Grupo Soma (SOMA3), o preço-alvo foi cortado de R$ 9,50 para R$ 8,70, representando um potencial de alta de 38,3%. A recomendação de compra foi reiterada para ambas as empresas.

Os analistas João Pedro Soares e Felipe Reboredo observam que as empresas tiveram tendências operacionais semelhantes no primeiro trimestre (1T24), com uma certa desaceleração, influenciada por fatores macroeconômicos e comparações desafiadoras com o ano anterior.

O banco ressalta que os preços atuais das empresas criam uma assimetria positiva, considerando que as ações estão sendo negociadas com um desconto considerável, apesar das incertezas operacionais e fiscais.

Eles observam que a fusão está prevista para ser concluída nas próximas semanas, e que as ações merecem ser negociadas com prêmio, considerando o histórico positivo de execução, o potencial para criar um portfólio premium e as expectativas de sinergias e eficiências resultantes da fusão.

Arezzo (ARRZ3) e Soma (SOMA3) perdem bilhões em valor de mercado

A Arezzo (ARZZ3) e o Grupo Soma (SOMA3) confirmaram a fusão em fevereiro de 2024, desde então ambas têm enfrentado dificuldades no convencimento quanto aos ganhos que o negócio pode proporcionar, de acordo com apuração do “Broadcast/Estadão”.

No entanto, no momento, o valor da Arezzo baixou para R$ 5,7 bilhões, enquanto o Grupo Soma vale agora R$ 4,85 bilhões, o equivalente a cerca de 20% do valor de mercado.

No período em que foi anunciado o negócio, a Arezzo era avaliada em R$ 6,97 bilhões, ao passo que o valor de mercado do Grupo Soma chegava a R$ 6,05 bilhões. 

Dúvidas sobre a capacidade de integração das empresas, endividamento e preocupação com a saúde de uma aquisição feita pela Soma em 2021 – Hering – acendem o alerta entre os agentes do mercado.

Quando adquiriu a Hering, o Soma pagou cerca de R$ 5,1 bilhões, visando a formação do “house of brands”, para, então, se tornar uma gestora de marcas bem quistas pelos consumidores. A partir daí seu valor de mercado caiu quase 60%, segundo o veículo.

Nas expectativas do Itaú BBA, a fusão entre a Arezzo e o Soma pode desbloquear o valor em termos de sinergias. 

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