Temporada de balanços

Arezzo (ARZZ3): lucro líquido de R$ 125,7 mi no 4T23, alta de 22,5%

A receita líquida fechou em R$ 1,424 bilhão no período, alta de 8,6% ante o quarto trimestre de 2022

Arezzo e Grupo Soma
Foto: Arezzo / Divulgação

A Arezzo & Co (ARZZ3) registrou um lucro líquido recorrente de R$ 125,7 milhões, no quarto trimestre de 2023 (4T23), comunicado na noite da quinta-feira (7), marcando um aumento de 22,5% em relação ao mesmo período de 2022.

Já o Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) recorrente da companhia, alcançou R$ 221 milhões, registrando um crescimento anual de 16%.

A receita líquida totalizou R$ 1,424 bilhão no período, representando um aumento de 8,6% em relação ao quarto trimestre de 2022. Enquanto isso, a receita bruta da Arezzo atingiu R$ 1,801 bilhão, registrando um crescimento anual de 11,3%.

No resultado acumulado do ano passado, a Arezzo & Co registrou um faturamento de R$ 6,1 bilhões, marcando um crescimento anual de 16,4%, estabelecendo um novo recorde histórico para a companhia. A receita líquida atingiu R$ 4,846 bilhões, refletindo um aumento de 14,5% em comparação com o ano anterior.

Segundo o CEO e CCO da empresa, Alexandre Birman, o ano passado testemunhou um aumento nas vendas em todas as marcas da companhia. Os destaques em comparação com 2022 foram o desempenho das marcas Vans (+27%), AR&CO (+26%), Arezzo (+14%) e Anacapri (+21%), de acordo com a companhia.

No entanto, a Arezzo enfrentou desafios no mercado internacional, resultando no fechamento de duas lojas Schutz nos EUA em dezembro.

Fusão Arezzo e Soma: “varejo brasileiro ganhou muito”, diz especialista no setor

Arezzo&Co (ARZZ3) e o Grupo Soma (SOMA3) comunicaram na última semana, uma fusão, resultando na criação de uma gigante do varejo nacional. Com mais de 30 marcas de roupas, calçados e acessórios, o faturamento conjunto estimado é de R$ 12 bilhões.

Para especialista no segmento varejista, fundadora e CEO da NotmeShoes, Ana Carina Kammers, o “varejo brasileiro ganhou muito com essa fusão”, como os próprios diretores colocaram nas entrevistas, o principal objetivo é ampliar a presença de mercado, e além de um próprio objetivo pessoal de deixar um legado, explica. “Acho que justamente, pelas duas empresas estarem em um momento bom, tiveram boas aquisições nos últimos dois anos e estarem bem financeiramente, acho que foi o momento ideal para essa fusão”, destaca.

A especialista ainda ressalta que sem dúvidas a fusão trará valor para as duas empresas, tendo em vista que são grandes grupos de segmentos de moda, vestuário e calçados. “Na minha visão existe uma possibilidade de complemento muito grande onde as duas marcas sairão ganhando”, destaca Ana Carina.

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