Pós balanço

Assaí (ASAI3): bancos mantém indicação de compra após 4T24

O Assaí registrou crescimento de 44,8% no lucro líquido ajustado do 4TRI24, na comparação anual, para R$ 430 milhões

Foto: Assaí/Reprodução
Foto: Assaí/Reprodução

A divulgação dos números operacionais do quatro trimestre de 2024 impulsionou as ações do Assaí (ASAI3), que operam em alta nesta quinta-feira (20). Os analistas de bancos como o Itaú BBA, BTG Pactual e Bradesco BBI têm recomendado a compra dos papéis, visando a desalavancagem da empresa. 

O Assaí registrou crescimento de 44,8% no lucro líquido ajustado do 4TRI24, na comparação com o mesmo período do ano anterior, para R$ 430 milhões, informou a companhia na quarta-feira (19).

Segundo o Itaú BBA, a desalavancagem foi responsável por uma parcela significativa do crescimento dos lucros, que também transfere valor dos detentores de dívida para os detentores de capital.

Paralelamente a isso, por conta do crescimento menor, o retorno de fluxo de caixa livre para ser distribuído aos investidores (e a rapidez com que é convertido para os detentores de capital) ganha relevância significativa, avalia o BBA, segundo o “Money Times”.

Os analistas do banco mantiveram a recomendação de compra para o Assaí, com revisão do preço-alvo de 2025 para R$ 10, implicando um potencial de alta de 40%.

Como o BTG Pactual e o Bradesco BBI avaliam o Assai (ASAI3)?

A equipe do BTG Pactual viu com surpresa o resultado do grupo varejista no 4TRI24, especialmente em termos de margens.

“A empresa poderia alavancar a maturação de suas lojas convertidas e melhorias na dinâmica do capital de giro, ajudando o fluxo de caixa em 2025 e ainda justificando nossa recomendação de compra”, dizem os analistas.

Já o Bradesco BBI avaliou que os resultados do Assaí no último trimestre de 2024 foram neutros, considerando que os números não devem gerar revisões importantes de estimativas, na avaliação da casa.

“Por um lado, já era esperado que o Assaí tivesse desempenho inferior aos seus pares em SSS (vendas de mesmas lojas), enquanto, por outro lado, as margens vieram razoáveis e seu alto endividamento mostrou uma boa melhora, um nível melhor do que o esperado até o final do ano de 2024, trazendo, em última análise, mais conforto de que a empresa pode atingir sua orientação para 2025”, comentaram os analistas.