Apesar de ter reduzido o preço-alvo para as ações do Assaí (ASAI3) de R$ 11 para R$ 10, por conta do aumento do custo de capital da empresa, o Santander (SANB11) ainda acredita que a empresa é um case de investimentos atrativo no longo prazo.
A visão positiva do Santander se deve aos fundamentos do negócio, que permanecem sólidos e mostram que ainda há espaço para que o Assaí siga ganhando participação de mercado. Além disso, a expansão das lojas está sendo bem executada, segundo o “Money Times”.
Além disso, o Assaí também tem boas perspectivas devido à expectativa de crescimento do Ebitda – lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização -, o potencial de geração de caixa e os esforços de desalavancagem, conforme análise do Santander.
Paralelamente, depois de ter dois anos de performance ruim na Bolsa brasileira, o Assaí acumula valorização de 30% este ano, negociado a quase R$ 7,10 nesta quarta-feira (12), com um múltiplo de 13 vezes preço/lucro (P/L) para o final de 2025.
“Embora o múltiplo P/L de aproximadamente 13 vezes para o final de 2025 pareça exigente, acreditamos que o preço atual oferece um bom ponto de entrada, considerando o crescimento dos lucros que esperamos nos próximos anos”, disse o Santander.
Os analistas acreditam ainda que no curto prazo a ação pode ser impulsionada pelo crescimento das vendas mesmas lojas, bem como por uma política monetária mais branda, considerando uma futura queda na Selic (taxa básica de juros).
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O Assaí registrou crescimento de 44,8% no lucro líquido ajustado do 4TRI24, na comparação com o mesmo período do ano anterior, para R$ 430 milhões, informou a companhia na quarta-feira (19).
Segundo o Itaú BBA, a desalavancagem foi responsável por uma parcela significativa do crescimento dos lucros, que também transfere valor dos detentores de dívida para os detentores de capital.
Paralelamente a isso, por conta do crescimento menor, o retorno de fluxo de caixa livre para ser distribuído aos investidores (e a rapidez com que é convertido para os detentores de capital) ganha relevância significativa, avalia o BBA, segundo o “Money Times”.
Os analistas do banco mantiveram a recomendação de compra para o Assaí, com revisão do preço-alvo de 2025 para R$ 10, implicando um potencial de alta de 40%.
