A Aura Minerals (AURA33) comunicou ao mercado, nesta quarta-feira (29), que o seu Conselho de Administração aprovou o pagamento de dividendos no montante de US$ 18 milhões, correspondendo a US$ 0,25 por ação.
Sendo assim, o dividendo será distribuído em 19 de dezembro de 2023 aos acionistas registrados nos livros da TSX Trust Company, que atua como escrituradora da Companhia e agente de transferência no Canadá. A distribuição será com base nas posições acionárias desses acionistas no fechamento de 11 de dezembro de 2023.
Os detentores de Brazilian Depositary Receipts (BDRs) registrados na mesma Data Base receberão o equivalente em reais dos dividendos até 30 de dezembro de 2023, com base na taxa de câmbio de mercado a ser divulgada pela companhia.
Conforme estabelecido na política de dividendos da Aura, o montante distribuído como dividendo corresponde a 20% de seu Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) ajustado estimado para o semestre em questão, descontados os investimentos em manutenção e exploração realizados durante o período.
O montante do dividendo é calculado com base nos resultados obtidos durante o terceiro trimestre de 2023 e nas projeções para o quarto trimestre de 2023, considerando a produção esperada, os custos de caixa e os investimentos em manutenção e exploração.
Aura Minerals (AURA33) reporta alta de 12% na produção do 3T23
A Aura Minerals (AURA33) divulgou ao mercado, na manhã desta terça-feira (10) a prévia dos resultados de produção de suas minas em operação, sendo elas as minas Aranzazu, Ernesto/Pau-a-Pique (EPP), San Andres, e Almas, referente ao terceiro trimestre de 2023 (3T23).
Notícias Relacionadas
Contrariando exterior
Ibovespa desanima após alta da Selic e fecha em queda; dólar cai
O Ibovespa fechou a sessão desta quinta-feira (19) com queda de 0,47%, aos 133.122,67 pontos; o dólar caiu, a R$ 5,42.
Juros a 10,75%
Alta da Selic: como ficam ações e setores?
"Com os juros altos, os bancos tendem a se beneficiar, pois podem emprestar dinheiro a taxas mais elevadas", disse especialista
A produção total em GEO (onças equivalentes de ouro) registrou um aumento notável de 34% no terceiro trimestre deste ano (3T23) em comparação com o segundo trimestre do mesmo ano. O aumento significativo se deve ao início da produção comercial na mina de Almas, que ocorreu em agosto de 2023, e ao aumento na produção das minas Aranzazu, San Andres e EPP. Ao comparar ao terceiro trimestre de 2022 (3T22), a produção em GEO também apresentou um aumento, desta vez de 12%.
Em relação à mina Aranzazu, a produção total atingiu 27.933 GEO, alinhando-se com as expectativas da empresa e superando em 11% os resultados do segundo trimestre de 2023. Esse desempenho positivo foi atribuído principalmente ao processamento de uma maior tonelagem de minério de alto teor. Em comparação com o terceiro trimestre de 2022, a produção registrou um crescimento de 7%.
Por outro lado, a mina EPP alcançou uma produção de 11.185 GEO, representando um aumento notável de 62% em relação ao segundo trimestre de 2023, mas uma redução de 38% em comparação com o terceiro trimestre do mesmo ano.
De acordo com a Aura, o aumento da produção decorreu dos avanços em zonas de alto teor na cava de Ernesto e a uma redução no processamento dos estoques de médios e baixos teores.
“Com os avanços relevantes na exploração da cava de Ernesto, a companhia seguirá operando dentro dessa zona de alto teor nos próximos meses, o que resultará em uma forte produção no 4T23, em uma tendência semelhante à observada em 2022”, diz fato relevante.
