A Azevedo & Travassos (AZEV4) comunicou ao mercado, na manhã desta segunda-feira (20), a homologação do aumento de capital privado, atingindo o montante de R$215 milhões. Com isso, o capital social da empresa foi elevado para R$350,441 milhões.
Foram subscritas e integralizadas 25,54 milhões de novas ações ordinárias, juntamente com 49,125 milhões de ações preferenciais, totalizando 100% da quantidade máxima de ações ordinárias e preferenciais. O preço de emissão foi estabelecido em R$2,84 por ação ordinária e R$2,90 por ação preferencial.
A negociação das novas ações terá início a partir do dia 23 de novembro. Além disso, a empresa comunicou que serão emitidos 12,444 bônus de subscrição, os quais serão concedidos como benefício adicional aos subscritores do aumento de capital.
“Cada bônus de subscrição dará ao seu titular o direito de subscrever uma ação ordinária e duas ações preferenciais da companhia de forma indissociável”, informou a Azevedo e Travassos em fato relevante.
As ações preferenciais da Azevedo & Travassos fecharam o pregão da última sexta-feira (17) em alta de 9,95%, a R$2,21.
Azevedo & Travassos (AZEV4) firma acordo para potencial compra da Nion
A Azevedo & Travassos (AZEV4) anunciou ao mercado no mês passado, a assinatura de um memorando de entendimento com o objetivo de avaliar a possível compra de uma parte ou a totalidade das ações da Nion Energia, incluindo ativos operacionais relacionados à produção de petróleo e gás da Nion Energia.
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Nesse sentido, o acordo assinado com os cotistas da BTV Capital e Nion Energy LLC dá à Azevedo & Travassos a exclusividade sobre a Nion e seus ativos por um prazo inicial de 75 dias, sendo passível de prorrogação por período similar.
“A assinatura do MOU, tem por objetivo estabelecer as bases contratuais para que a companhia possa aprofundar e finalizar a auditoria jurídica, operacional e financeira que ofereça segurança para a conclusão da aquisição proposta”, diz o comunicado enviado ao mercado.
Dessa forma, com o negócio se concretizado, faz parte do plano da A&T de retomar a exploração de óleo e gás como avenida de crescimento, bem como de sua verticalização no setor, disse a companhia.
A Azevedo & Travassos havia afirmado à Reuters em agosto que pretendia voltar a produzir petróleo ainda em 2023, com o retorno ao segmento podendo demandar uma oferta subsequente de ações (“follow-on”) ou um aumento de capital para financiar as atividades.
Em resumo, a Nion é uma produtora de petróleo independente que detém seis contratos de concessão de campos e blocos onshore: Arriçabã, Galo de Campina, Rolinha, João de Barro, Campainha Azul, Iraúna, POT-I-740 e POT-T-741. A empresa possui 82 colaboradores e produz, aproximadamente, 230 barris de óleo equivalentes (boe) por dia, disse a A&T.
