Mercado

Azul (AZUL4): ações fecham com alta de 8% após resultado do 3T23

Os papéis da companhia aérea avançaram 8,69% com cotação de R$ 16,73

As ações da Azul (AZUL4) lideraram os ganhos do Ibovespa na sessão desta terça-feira (14). Os papéis da companhia aérea avançaram 8,69% com cotação de R$ 16,73.

O desempenho é atribuído ao seu resultado no terceiro trimestre de 2023, divulgado hoje. A companhia reportou lucro operacional de R$ 957,4 milhões, um crescimento de 137,1% na comparação anual.

A receita líquida totalizou R$ 4,914 bilhões no terceiro trimestre, alta de 12,3% na comparação com igual etapa de 2022.

Já o Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciações e amortizações) ajustado somou R$ 1,551 bilhão, alta anual de 67,7%. Com isso, a margem Ebitda ajustada subiu 10,4 p.p. (pontos percentuais), para 31,6%.

O Bradesco BBI destacou que o Ebitda ficou em linha com que esperava, mas 6% acima da projeção de mercado.

Os custos e despesas operacionais da Azul somaram R$ 3,956 bilhões entre julho e setembro, um recuo de 0,4% na comparação ano a ano.

A empresa aérea encerrou o trimestre com liquidez total de R$ 6,7 bilhões, incluindo investimentos e recebíveis de longo prazo, depósitos de segurança e reservas de manutenção.

Em 30 de setembro de 2023, a Azul detinha uma frota operacional de passageiros de 181 aeronaves e uma frota contratual de passageiros de 194 aeronaves, com uma idade média de 7,3 anos excluindo as aeronaves Cessna.

Ibovespa fecha em alta puxado por exterior; dólar cai

O Ibovespa, principal índice acionário brasileiro, encerrou a terça-feira (14) em alta de 2,29%, aos 123.165 pontos. Já o dólar comercial caiu 0,93%, cotado a R$ 4,86.

O grande destaque desta terça-feira ficou para a divulgação da inflação dos EUA, que teve variação nula em outubro. O número representa uma desaceleração em relação à alta de 0,4% vista em setembro, vindo abaixo das expectativas do mercado, de alta de 0,1%.

O dado era muito aguardado, pois ele deve servir como um direcionador para as próximas tomadas de decisão do Fed (Federal Reserve, o BC dos EUA).

No cenário local, o destaque ficou com o volume do setor de serviços, que caiu 0,3% em setembro, segundo dados do IBGE. As expectativas eram de uma alta de 0,4%.

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