Em baixa no mercado

Azul (AZUL4): BofA rebaixa preço-alvo e corta recomendação

A avaliação do BofA é a única recomendação de  venda sobre a aérea.

Foto: Divulgação
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O BofA (Bank of America) reavaliou os papéis da Azul (AUZL4) e cortou a recomendação de “neutra” para “venda”. Murilo Freiberger, analista da instituição, também rebaixou o preço-alvo dos ADRs de US$ 18 para US$ 9,50.

Na sessão desta quinta-feira (18), por volta das 14h40 (horário de Brasília), as ações preferenciais da Azul (AZUL4) recuava 4,11%, a R$ 10,04.

Diante desse quadro, o potencial de valorização, sobre o fechamento anterior da Azul, é de 57%. Segundo o site Benzinga, a avaliação do BofA é a única recomendação de  venda sobre a aérea.

Azul (AZUL4) tem lucro líquido de R$ 403,3 mi, alta de 74,5%

As negociações para fusão entre as companhias aéreas Azul (AZUL4) e Gol (GOLL4) ganharam força. O que está sendo discutido é que a acionista Abra Group, dona da Gol (GOLL4) e da Avianca Holdings, contribua com ações para a Azul (AZUL4) em troca de uma fatia na companhia aérea combinada.

A Abra, então, manteria a propriedade total de sua participação na Avianca. As informações foram condedidas à Bloomberg.

Ainda de acordo com o parecer, esse tipo de transação poderia atrair a Azul (AZUL4), já que não envolve o comprometimento de muito dinheiro.

Nesse sentido, a alavancagem financeira, medida como dívida líquida do Ebitda, contraiu para 3,7 vezes, correspondendo a uma queda de 2 p.p (ponto percentual) em relação ao mesmo período em 2022. O dado ficou em linha com as expectativas da aérea.

O lucro operacional, por sua vez, cresceu 68,3% no comparativo anual, para R$883,2 milhões, representando uma margem de 17,6%.

Já a receita operacional registou alta de 13%, chegando a um recorde de R$ 5 bilhões. A empresa explicou que os números foram decorrentes de um aumento robusto na receita de passageiros, apoiado pela forte contribuição de outros negócios.