Em resposta a um questionamento da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), a operadora aérea Azul (AZUL4) confirmou que está avaliando várias alternativas de negócios para otimizar a estrutura de equity definida no plano de capital do ano passado.
A empresa também está explorando outras formas de captar recursos adicionais, incluindo o Fundo Nacional de Aviação Civil (FNAC) e a utilização da Azul Cargo como garantia, em um valor de até US$ 800 milhões.
Na semana passada, o jornal Valor noticiou que a Azul estaria diante da necessidade de obter novos aportes financeiros para evitar uma possível recuperação judicial nos Estados Unidos, conhecida como Chapter 11.
Entretanto, a companhia aérea afirmou que não há inclinação ou decisão concreta sobre a adoção de uma modalidade específica de negócio, pois as negociações ainda estão em andamento.
Azul (AZUL4) diz não divulgou novas metas em resposta a ofício da CVM
A Azul (AZUL4) comunicou ao mercado, na manhã desta quinta-feira (5) que não estabeleceu novas metas ao informar à imprensa que projeta um faturamento de R$ 20 bilhões para este ano, além de um incremento de R$ 1 bilhão em receitas adicionais provenientes de melhorias operacionais.
Em resposta a um ofício da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), a companhia aérea afirmou que as informações mencionadas já estão presentes em seu formulário de referência e em outros comunicados previamente divulgados ao mercado.
“A companhia gostaria de reforçar o seu compromisso com a observância das regras de divulgação de informações periódicas, eventuais e demais informações de interesse do mercado aplicáveis às companhias abertas”, afirma.
De acordo com a empresa, a projeção de receitas é baseada em tendências refletidas em informações já publicadas ao mercado. A meta de incremento, por sua vez, faz parte do plano Eleva, apresentado em agosto.