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Azul (AZUL4) diz que não divulgou novas metas em resposta a ofício da CVM

A companhia aérea diz que essas informações constam em seu formulário de referência e outros comunicados já divulgados publicamente ao mercado

Azul
Azul / Foto: Divulgação

A Azul (AZUL4) comunicou ao mercado, na manhã desta quinta-feira (5) que não estabeleceu novas metas ao informar à imprensa que projeta um faturamento de R$ 20 bilhões para este ano, além de um incremento de R$ 1 bilhão em receitas adicionais provenientes de melhorias operacionais.

Em resposta a um ofício da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), a companhia aérea afirmou que as informações mencionadas já estão presentes em seu formulário de referência e em outros comunicados previamente divulgados ao mercado.

“A companhia gostaria de reforçar o seu compromisso com a observância das regras de divulgação de informações periódicas, eventuais e demais informações de interesse do mercado aplicáveis às companhias abertas”, afirma.

De acordo com a empresa, a projeção de receitas é baseada em tendências refletidas em informações já publicadas ao mercado. A meta de incremento, por sua vez, faz parte do plano Eleva, apresentado em agosto.

Azul (AZUL4): ações têm novo dia de derrocada em meio a dívida  

As ações da Azul (AZUL4) continuam em forte queda, após despencarem 24% na última quinta-feira (29). Às 12h05 (horário de Brasília) desta segunda-feira (2), os papéis AZUL4 recuavam 13,39%, sendo cotados a R$ 4,63, com mínima intradiária de R$ 4,68, representando uma queda de 18%.

Os agentes financeiros permanecem cautelosos em relação às possíveis alternativas que a companhia aérea pode adotar para gerir sua dívida.

Na semana passada, a companhia aérea reiterou uma série de negociações previamente divulgadas voltadas à melhoria de sua estrutura de capital, e mencionou que uma notícia publicada pela Bloomberg havia sido “mal interpretada.”

Uma reportagem da Bloomberg News publicada na quarta-feira passada afirmou que a Azul estaria considerando alternativas que variam desde uma oferta de ações até a possibilidade de um pedido de recuperação judicial, visando enfrentar as obrigações de dívida que estão por vencer.

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