Codeshare

Azul (AZUL4) e Gol (GOLL4) iniciam vendas de 40 rotas compartilhadas

“A parceria entre a Azul e GOL é a maneira mais rápida para fomentar as viagens aéreas dentro do Brasil”, disse o CEO da Azul

Azul
Foto: Divulgação

As aéreas Azul (AZUL4) e Gol (GOLL4) iniciaram, nesta quinta-feira (11), a venda de 40 rotas compartilhadas pelo Brasil. Há previsão de adição ao longo das próximas semanas.

Nos canais de vendas da Azul (AZULL4), já estão disponíveis 20 itinerários operados pela Gol: entre as quais Belém-Rio Branco, Confins-São José dos Campos, Curitiba-São José dos Campos, Juazeiro do Norte-Galeão, Recife-São José dos Campos, Uruguaiana-Brasília, Viracopos-Boa Vista, Viracopos-Porto Velho, Viracopos-Rio Branco, entre outras.

Em nota, o presidente da aérea, Abhi Shah, destacou que o codeshare representa um crescimento exponencial da conectividade. “A parceria entre a Azul e GOL é a maneira mais rápida para fomentar as viagens aéreas dentro do Brasil”, disse Shah.

Juntas, as companhias possuem cerca de 1.500 decolagens diárias. Com o início do codeshare, mais de 2.700 oportunidades de viagens com apenas uma conexão serão criadas dentro do Brasil.

Gol (GOLL4): ações dispararam mais de 8% com fusão no radar

As ações da Gol (GOLL4) têm forte alta na tarde do dia 5 de julho, após a Azul (AZUL4) anunciar que deve apresentar uma proposta de fusão dentro de três meses.

Por volta das 15h20 (horário de Brasília), os papéis da empresa avançavam 8,49%, cotados a R$ 1,15.

No mesmo horário, as ações da Azul (AZUL4) também avançavam, mas em menor intensidade: 3,08%, cotadas a R$ 8,04.

Se o negócio, de fato, avançar, será necessário apresentar a proposta à Corte de Nova York, devido ao precesso de reestruturação da Gol (GOLL4) nos EUA (dentro da lei do Chapter 11).

 A recuperação judicial da aérea afetou negativamente o preço de suas ações, resultando em um valor de mercado atualmente seis vezes menor que o da Azul.

No entanto, a situação financeira da Azul também é desafiadora, pois a companhia aérea está em negociações com credores em um contexto de desvalorização do real e custos elevados.