As ações da Azul (AZUL4) receberam recomendação de compra do J.P. Morgan. Além disso, o banco norte-americano estipulou um preço-alvo de R$ 29,00 para a empresa de aviação.
Em relatório, os analistas do J.P. Morgan escreveram que consideram a desvalorização de cerca de 32,5% dos papéis da Azul nos últimos três meses como excessiva, visto que o processo de reestruturação da dívida foi bem-sucedido.
Além disso, a instituição financeira ressaltou a importância da extensão dos títulos da Azul de 2024 e 2026 para 2029 e 2030 e a emissão de novos títulos no valor de US$ 800 milhões.
Nesta segunda-feira (18), por volta das 14:25 (de Brasília), as ações da Azul disparavam 3,91%, cotadas a R$ 14,07.
Azul (AZUL4) reduziu prejuízo ajustado em 21,4% no 2T23
A Azul (AZUL4) reportou prejuízo ajustado de R$ 566,8 milhões no segundo trimestre deste ano.
Nesse sentido, o prejuízo ajustado reportado pela Azul apresentou uma melhora em relação a perda de R$ 721,4 milhões reportada no mesmo período do ano passado.
No entanto, o montante reportado foi inferior às expectativas do mercado, pois, o consenso reunido pela Bloomberg esperava um prejuízo de R$ 259 milhões no segundo trimestre de 2023.
Por outro lado, a companhia aérea apresentou, entre abril e junho deste ano, uma receita líquida de R$ 4,2 bilhões, o que representou um aumento de 8,8% na comparação anual. Este montante representou um recorde histórico para um segundo trimestre.
O lucro operacional da companhia aérea atingiu R$ 591,9 milhões entre abril e junho, ou seja, um aumento de R$ 455,5 milhões frente ao segundo trimestre deste ano, representando uma margem de 13,9%, 10,4 pontos percentuais acima.
O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) da Azul, por sua vez, totalizou um recorde e saltou 88,2% frente ao mesmo período do ano passado, somando R$ 1,15 bilhão. A margem Ebtida foi de 27,1%, alta de 11,4 pontos percentuais (p.p.).