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Azul (AZUL4): JP Morgan vende sua participação na companhia

Com esta operação, o JP Morgan passa a ter agora 14.622.660 ações da companhia aérea

A Azul (AZUL4) comunicou ao mercado nesta terça (19), que o JP Morgan reduziu sua participação na companhia aérea. Agora, o banco americano detém 4,35% das ações preferenciais da companhia.

“Certas sociedades controladas pelo JP Morgan venderam um total de 7.376.797 ações preferenciais da cia em 18 de setembro”, informou a Azul em nota.

Com esta operação, o JP Morgan passa a ter agora 14.622.660 ações da companhia aérea. As ações da Azul fecharam o pregão de terça-feira em queda de 2,94%.

J.P. Morgan recomenda compra

As ações da Azul (AZUL4) receberam recomendação de compra do J.P. Morgan na última segunda-feira (18). Além disso, o banco norte-americano estipulou um preço-alvo de R$ 29,00 para a empresa de aviação.

Em relatório, os analistas do J.P. Morgan escreveram que consideram a desvalorização de cerca de 32,5% dos papéis da Azul nos últimos três meses como excessiva, visto que o processo de reestruturação da dívida foi bem-sucedido.

Além disso, a instituição financeira ressaltou a importância da extensão dos títulos da Azul de 2024 e 2026 para 2029 e 2030 e a emissão de novos títulos no valor de US$ 800 milhões.

Azul no 2T23

A Azul (AZUL4) reportou prejuízo ajustado de R$ 566,8 milhões no segundo trimestre deste ano. Nesse sentido, o prejuízo ajustado reportado pela Azul apresentou uma melhora em relação a perda de R$ 721,4 milhões reportada no mesmo período do ano passado.

No entanto, o montante reportado foi inferior às expectativas do mercado, pois, o consenso reunido pela Bloomberg esperava um prejuízo de R$ 259 milhões no segundo trimestre de 2023.

Por outro lado, a companhia aérea apresentou, entre abril e junho deste ano, uma receita líquida de R$ 4,2 bilhões, o que representou um aumento de 8,8% na comparação anual. Este montante representou um recorde histórico para um segundo trimestre.

O lucro operacional da companhia aérea atingiu R$ 591,9 milhões entre abril e junho, ou seja, um aumento de R$ 455,5 milhões frente ao segundo trimestre deste ano, representando uma margem de 13,9%, 10,4 pontos percentuais acima.

O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) da Azul, por sua vez, totalizou um recorde e saltou 88,2% frente ao mesmo período do ano passado, somando R$ 1,15 bilhão. A margem Ebtida foi de 27,1%, alta de 11,4 pontos percentuais (p.p.).