A Azul (AZUL4) divulgou ao mercado, na manhã desta quinta-feira (10), os resultados do balanço do segundo trimestre de 2023 (2T23). A companhia aérea reportou prejuízo ajustado de R$ 566,8 milhões.
Nesse sentido, o prejuízo ajustado reportado pela Azul nesse período, apresentou uma melhora em relação a perda de R$ 721,4 milhões reportada no mesmo período do ano passado.
No entanto, o montante reportado foi inferior às expectativas do mercado, isso porque, o consenso reunido pela Bloomberg esperava um prejuízo de R$ 259 milhões no segundo trimestre de 2023.
Por outro lado, a companhia aérea apresentou, entre abril e junho deste ano, uma receita líquida de R$ 4,2 bilhões, o que representa um aumento de 8,8% na comparação anual. Este montante representa um recorde histórico para um segundo trimestre.
O Ebtida (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização), por sua vez, reportou um recorde e saltou 88,2% frente ao mesmo período do ano passado, totalizando R$ 1,15 bilhão. A margem Ebtida foi de 27,1%, alta de 11,4 pontos percentuais (p.p.).
O lucro operacional da companhia aérea atingiu R$ 591,9 milhões entre abril e junho, ou seja, um aumento de R$ 455,5 milhões frente ao segundo trimestre deste ano, representando uma margem de 13,9%, 10,4 pontos percentuais acima.
Mais dados da Azul
O tráfego de passageiros (RPK) apresentou um acréscimo de 10,0% em um crescimento de capacidade de 8,4%, levando a uma taxa de ocupação de 80%, 1,2 ponto percentual acima em comparação com o 2T22.
A receita de passageiros dividida pelo total de assentos-quilômetro disponíveis (PRASK) e a receita operacional dividida pelo total de assentos-quilômetro oferecidos (RASK) também foram recordes históricos para um segundo trimestre a R$ 37,38 centavos e R$ 40,42 centavos respectivamente. Em comparação com o 2T19, PRASK e RASK aumentaram 22,6% e 25,9% respectivamente
As despesas operacionais somaram R$ 3,7 bilhões no 2T23, uma redução de 2,9% em relação ao mesmo período de 2022, impulsionada principalmente por uma redução de 24,5% nos preços dos combustíveis, iniciativas de redução de custos e ganhos de produtividade, parcialmente compensados pelo aumento de capacidade de 8,4%.
Por fim, o resultado financeiro líquido reportado pela Azul foi negativo em R$ 94 milhões no segundo trimestre de 2023, uma redução de 96,6% sobre as perdas financeiras do mesmo período no ano passado.