A ação ordinária da B3 (B3SA3), Bolsa de Valores brasileira, registrou, nesta sexta-feira (1º), mais de três mil negociações em 20 minutos de pregão. Os papéis da organização, que é a mais negociada da bolsa brasileira, recuram 1,56%.
A contração vem após a notícia de que a Mubadala abrirá uma Bolsa no Brasil para competir com a B3.
Para o analista Vitor Miziara, sócio da Performa Ideia, o movimento não é visto com bons olhos. “Concorrência implica em potencial queda da receita ou na margem”, explicou ao “Broadcast”. Contudo, ele destacou que a possibilidade de um novo concorrente para a organização já havia sido levantado em outros momentos, mas não se provaram verdade.
Com isso, é descartada a projeção do Citi (CTGP34) de que o ADTV (volume médio diário de negociação) da B3 teria crescimento de 14% em fevereiro, ante janeiro. O Ibovespa (IBOV), principal indicador de desempenho de cotações das ações, apresentava leve alta de 0,37%, a R$ 129.492,39, por volta das 12h50 (horário de Brasília).
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O volume de indivíduos que optam por investimentos de renda fixa experimentou um aumento de 15% em 2023 em comparação com o ano anterior, ultrapassando a marca dos 17 milhões, conforme dados fornecidos pela B3. Esse incremento teve impacto direto no montante sob custódia, que saltou de R$ 1,64 trilhão para R$ 2,1 trilhões no mesmo intervalo de comparação, como ressaltado pela Bolsa de Valores brasileira em comunicado veiculado no início de fevereiro.
Os produtos referentes à dívida corporativa, tais como debêntures, notas comerciais, Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRIs) e Certificados de Recebíveis do Agronegócio (CRAs), testemunharam um crescimento de 35% no número total de investidores pessoa física.
As debêntures apresentaram uma elevação de 28%, atingindo 471 mil indivíduos. O saldo correspondente alcançou R$ 119,9 bilhões, representando um aumento de 24% durante o período. Enquanto isso, os CRAs experimentaram um crescimento de 51% em termos de investidores pessoa física, totalizando 155 mil, e um aumento de 42% no saldo, atingindo a marca de R$ 100 bilhões.
