
A B3 (B3SA3) aprovou nesta sexta-feira (12) um programa de recompra de até 230 milhões de ações de sua própria emissão. A medida faz parte da estratégia da companhia para gestão de capital e retorno aos acionistas.
Segundo a B3, as ações recompradas poderão ser canceladas ou destinadas à execução de planos de remuneração baseados em ações, incluindo o plano de concessão aprovado pela Assembleia Geral.
A companhia também poderá manter os papéis em tesouraria para cobertura econômica de exposições ao preço de suas próprias ações.
A B3 definiu que o novo programa de recompra terá prazo máximo de até 363 dias corridos. O período começa em 2 de março de 2026 e se estende até 28 de fevereiro de 2027, conforme informou a companhia.
Ações da B3 (B3SA3) sobem após o balanço do 3TRI25
A B3 (B3SA3), operadora da bolsa de valores brasileira, divulgou nesta terça-feira (11) lucro líquido de R$ 1,2 bilhão no terceiro trimestre de 2025.
A receita total somou R$ 2,8 bilhões, em linha com as expectativas da XP Investimentos. Sendo assim, a comparação com o trimestre anterior foi prejudicada por efeitos não recorrentes ligados ao reconhecimento de créditos tributários de PIS/Cofins no 2T25.
De acordo com a XP, o desempenho foi misto: volumes de ações e derivativos caíram, mas a renda fixa e os serviços de tecnologia e dados mantiveram crescimento consistente.
Desse modo, o destaque positivo ficou com as despesas operacionais, que cresceram abaixo da inflação, ajudando o EBITDA ajustado a atingir R$ 1,73 bilhão.
O Goldman Sachs avaliou que o resultado “superou amplamente as expectativas”, com receitas e custos melhores que o previsto, mesmo com leve queda na margem EBITDA para 69,5%.