Analistas do Bradesco BBI, liderados por Gustavo Schroden, retomaram a cobertura das ações da B3 (B3SA3), recomendando uma posição “neutra” e estabelecendo um preço-alvo de R$ 13.
Em um relatório enviado a clientes no final de domingo, afirmaram não identificar gatilhos de curto prazo para os papéis.
Os analistas destacam que as ações da B3 apresentaram um desempenho significativamente inferior em comparação a outros papéis do setor financeiro acompanhados pela instituição neste ano.
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O múltiplo preço sobre lucro (P/L) tem mostrado um desconto crescente em relação a outras bolsas. Em 2024, as ações da B3 acumulam uma queda de 21,3%, enquanto o Ibovespa registra uma queda de 4,9%.
Embora acreditem que as ações da B3 possam se valorizar, reduzindo essa diferença em relação aos seus pares, os analistas destacaram que “esse movimento provavelmente dependerá de catalisadores de curto prazo que não são evidentes neste momento”.
Eles não esperam cortes nas taxas de juros em breve e avaliam que a atividade nos mercados de capitais permanece moderada.
Dentre outras ações do setor financeiro fora do segmento bancário, o Bradesco BBI recomenda “outperform” para BTG Pactual (BPAC11), com preço-alvo de R$ 46, e mantém uma posição “neutra” para XP Inc XPBR31), com preço-alvo de US$ 19. A ordem de preferência das ações é BTG, B3 e XP.
O conjunto de números para o período de junho da B3 (B3SA3) foi fraco, conforme avaliação do Safra. Sendo assim, o banco reduziu a previsão de volume médio diário de negociações da Bolsa este ano para R$ 24,5 bilhões, antes projetava-se R$ 30,3 bilhões.
O Safra cortou o preço-alvo para o papel da B3 (B3SA3) de R$ 17 para R$ 14, representando um potencial de valorização de 27% frente ao último fechamento.
Os analistas Daniel Vaz, Silvio Dória e Gabriel Pucci, enfatizaram no relatório do banco que, mesmo com as flutuações de volume no curto prazo, acreditam que a B3 não deve ser ignorada.
