Operadora da bolsa

B3 (B3SA3) conclui remuneração da emissão de R$ 4,5 bi de debêntures

Papéis terão vencimento em cinco anos e pagarão DI mais 0,62% ao ano

B3
B3 / Foto: Divulgação

A B3 (B3SA3) finalizou o processo de precificação (bookbuilding) de sua nova emissão de debêntures.

De acordo com o comunicado enviado ao mercado na quinta-feira (23), os papéis, com vencimento em cinco anos, terão uma remuneração de DI mais 0,62% ao ano. O limite para essa emissão dr R$ 4,5 bilhões era de uma taxa de até 0,70%.

Esta constitui a oitava emissão de debêntures da empresa que administra a Bolsa brasileira. Os papéis estão programados para amortizações em maio de 2027, 2028 e 2029, que corresponde à data de vencimento.

Os recursos provenientes da emissão serão destinados à gestão dos passivos, incluindo o pré-pagamento integral das debêntures da segunda série das quinta e sexta emissões da companhia.

B3 (B3SA3) lucra R$ 1,13 bilhão no 1T24, queda de 7,1%

B3 (B3SA3) divulgou seu balanço do primeiro trimestre de 2024 nesta quinta-feira (9). A companhia teve uma queda de 7,1% em seu lucro líquido recorrente, passando de R$ 1,216 bilhão para R$ 1,130 bilhão.

O lucro líquido atribuído aos acionistas, que não considera itens não recorrentes, totalizou R$ 949,6 milhões, representando uma queda de 12,8% em 12 meses.

Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) recorrente ficou em R$ 1,573 bilhão, equivalente a uma queda anual de 3%. Isso resultou em um recuo da margem Ebitda recorrente de 2,1 p.p (pontos percentuais), para 71,3%.

A receita líquida da B3 somou R$ 2,221 bilhões nos primeiros três meses de 2024, representando um crescimento de 0,5% em relação ao terceiro trimestre de 2023.

O ADTV (volume financeiro médio negociado) em ações totalizou R$ 24,3 bilhões, uma queda de 6,4% na comparação anual. Esse dado foi especialmente influenciado pela continuidade do cenário de aperto monetário nas principais economias globais e pela alta taxa de juros ainda em vigor no Brasil.