A B3 (B3SA3) realizou seu Investor Day, evento no qual divulgou um novo guidance para 2025, com o objetivo de fortalecer seu negócio principal, diversificar fontes de receita e capitalizar áreas de crescimento, como renda fixa e crédito.
Além disso, a B3 (BESA3) reforçou o compromisso com a gestão disciplinada de custos e o desenvolvimento de capacidades em dados e análise.
Mesmo com as incertezas macroeconômicas e um ambiente mais competitivo, a gestão da B3 demonstrou confiança em sua capacidade de crescer, mesmo em condições desafiadoras, devido a um modelo de negócios resiliente e diversificado.
Com os papéis da companhia negociados a um múltiplo de 10x P/E para 2025, a B3 apresenta um desconto de mais de 50% em relação a pares globais e a si mesma, conforme apontou o Itaú BBA (ITUB4). Com isso, a casa mantém a recomendação de compra para as ações da empresa, com preço-alvo de R$ 14,00.
Ações na B3 (B3SA3) registram queda de 3,8% em novembro
A B3 (B3SA3) registrou queda na quantidade de ações negociadas no intervalo de um ano. Apesar de um aumento com relação a outubro, a média de valores negociados na bolsa de valores brasileira registrou queda expressiva com relação ao acumulado de um ano.
Também houve redução na quantidade de empresas listadas na bolsa, contudo, apesar da baixa, o número de contas na depositária aumentou com relação a novembro de 2023, resultando numa variação de 5,6%. Os segmentos futuros (juros, moedas e mercadorias) também subiram na média diária em 3,2%.
O estoque e mercado de balcão, sendo destaque a emissão de renda fixa, assinalaram subidas, respectivamente 30,5% e 20,6% em comparação anual. As emissões resultaram em R$1,384 trilhão e o estoque finalizou o mês em R$7,863 trilhões.
Goldman Sachs eleva B3SA3 mirando dividendos
O Goldman Sachs elevou sua recomendação para a B3 (B3SA3) de “neutra” para “compra”, mencionando fatores como um dividend yield atraente, recuperação no crescimento de receitas e boas margens.
O preço-alvo do Goldman Sachs para os papéis da B3 (B3SA3) é de R$ 12,00, o que representa um potencial de crescimento de 23%.
A instituição destacou que os papéis da companhia estão sendo negociados a 10x o lucro esperado para 2025, o que equivale a um desconto significativo em relação à média histórica de 15 anos (17,4x) e à média dos pares globais (21,6x).