As ações da B3 (B3SA3) receberam recomendação de compra do Itaú BBA. Além disso, o banco estipulou um preço-alvo de R$ 17,00 para o fim de 2023.
“Estamos progressivamente otimistas em relação à B3. Além de volumes mais altos, começamos a ver otimismo em relação ao nível médio das margens de negociação cobradas”, escreveram os analistas do Itaú BBA em relatório.
“Assim, não temos mais resistências em estimar uma média diária de volume de negociação (ADTV) de R$ 33 bilhões para 2024 e perpetuar velocidades de rotatividade de 160%-170%. Com o aumento dos volumes, esperamos que a necessidade de HFTs (negociadores de alta frequência) agirem como formadores de mercado diminua”, acrescentaram.
O banco brasileiro espera que a B3 reduza os benefícios que oferece à medida que os volumes aumentam naturalmente. “Neste cenário, as receitas provavelmente receberiam um impulso adicional de preços mais altos através de um mix de volume favorável. Optamos, porém, por não alterar as estimativas para a companhia, mas gostaríamos de pavimentar o caminho para discussões à medida que nos aproximamos dos resultados do segundo trimestre”, completou o Itaú BBA.
B3 (B3SA3) irá pagar R$ 658,1 mi em dividendos e JCP
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O conselho de administração da B3 (B3SA3) aprovou o pagamento de JCP (Juros sobre Capital Próprio) no valor bruto de R$ 351,5 milhões, relativos ao exercício fiscal de 2023, equivalente a R$ 0,06161196 por ação. O pagamento será realizado em 07 de julho de 2023.
Além disso, a B3 também aprovou a distribuição de dividendos no valor total de R$ 306,6 milhões, equivalentes ao valor de R$ 0,05374176 por ação.
Acionistas na base da companhia até 27 de junho de 2023 receberão os proventos. Assim, em 28 de junho, os papéis irão passar a ser negociados como “ex-JCP” e “ex-dividendos”.
Os dividendos da B3 estarão sujeitos à dedução de Imposto de Renda na Fonte de 15%, exceto para os acionistas pessoas jurídicas que estejam dispensados de tributação.
