A B3 (B3SA3), empresa controladora da Bolsa de Valores do Brasil, divulgou ao mercado na noite desta quinta-feira (10), os resultados do segundo trimestre de 2023 (2T23). A empresa reportou um lucro líquido atribuído aos acionistas de R$ 1,052 bilhão, representando uma queda de 3,6%.
As despesas de M&A, outras receitas não recorrentes, impactos fiscais e amortização de intangível, o lucro líquido da B3, excluindo itens não recorrentes,, o lucro líquido atingiu R$ 1168 bilhão, ou seja, uma queda de 4,3%.
Enquanto isso, o lucro líquido recorrente ajustado apresentou queda de 12,9%, explicada pelo término da amortização fiscal do ágio da combinação de negócios com a Cetip.
O Ebitda recorrente (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) recorrente totalizou R$ 1,632 bilhão, queda de 2,2%. A margem foi de 73,6%, ante 74,4% de um ano antes.A receita líquida atingiu R$ 2,230 bilhões, queda de 0,5%, enquanto as despesas somaram R$ 859 milhões – uma alta de 2%
Por outro lado, o resultado financeiro ficou positivo em R$ 102,8 milhões, ante uma cifra negativa de R$ 15,3 milhões no mesmo período no ano passado.
Outros dados da B3
Nesse sentido, a B3 destacou que a melhora de expectativas para o Brasil se refletiu no mercado à vista de ações, onde o volume financeiro médio diário negociado (ADTV) totalizou R$ 26,9 bilhões, uma recuperação de 6,7% na comparação com o primeiro trimestre deste ano. Na comparação com mesmo período no ano passado, houve uma queda de 6,7%.
Em derivativos listados, o volume médio diário negociado (ADV) totalizou 6,4 milhões de contratos, 49,5% e 6,3% superior ao mesmo período no ano passado e do primeiro trimestre deste ano, respectivamente, refletindo principalmente o desempenho dos contratos de Juros em R$, que apresentaram recorde histórico.
“A incerteza sobre os movimentos prospectivos das taxas de juros concentrou o volume em contratos com prazos mais curtos, que tem uma receita por contrato (RPC) mais baixa”, afirmou.
Já no segmento de balcão, a B3 aponta que os juros mais elevados continuaram favorecendo os volumes, com destaque para o crescimento de 22,6% no estoque de instrumentos de renda fixa e de 29,8% no estoque do Tesouro Direto em relação ao segundo trimestre de 2022.
Por fim, B3 destacou que revisou sua projeção de depreciação e amortização, incluindo a amortização de intangível e mais valia, de R$ 975 milhões a R$ 1,055 bilhão para R$ 1,040 bilhão a R$ 1,100 bilhão.