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B3 (B3SA3) pagará JCP de mais de meio bilhão; veja valor por ação

Conselho aprovou pagamento de JCP no total de R$ 597,7 milhões

A B3 (B3SA3) emitiu comunicado nesta quinta-feira (14) informando que durante reunião do Conselho de Administração foi aprovado o pagamento de JCP (juros sobre capital próprio) em duas partes que somadas dão o total de R$ 597,7 milhões para os acionistas.

A primeira leva tem o valor total de R$ 317,5 milhões, equivalentes ao valor bruto de R$ 0,05589849 por ação, cujo pagamento se dará pelo valor líquido de R$ 0,04751372 por ação, considerando o número de ações em circulação em 22 de agosto.

A segunda parte de dividendos, são referentes à apuração do resultado do 2º trimestre do exercício social de 2023, no valor total de R$ 280,2 milhões, equivalentes ao valor de R$ 0,04933152 por ação, considerando o número de ações em circulação em 22 de agosto.

De acordo com a B3, o pagamento será realizado no próximo dia 6 de outubro e tomará como base de cálculo a posição acionária de 21 de setembro de 2023.

As ações serão negociadas na condição “com” até o dia 21 de setembro de 2023, inclusive, e na condição “ex” juros sobre capital próprio e dividendos a partir do dia 22 de setembro de 2023.

B3: Itaú BBA recomenda compra

Em junho, as ações da B3 receberam recomendação de compra do Itaú BBA. Além disso, o banco estipulou um preço-alvo de R$ 17,00 para o fim de 2023.

“Estamos progressivamente otimistas em relação à B3. Além de volumes mais altos, começamos a ver otimismo em relação ao nível médio das margens de negociação cobradas”, escreveram os analistas do Itaú BBA em relatório.

“Assim, não temos mais resistências em estimar uma média diária de volume de negociação (ADTV) de R$ 33 bilhões para 2024 e perpetuar velocidades de rotatividade de 160%-170%. Com o aumento dos volumes, esperamos que a necessidade de HFTs (negociadores de alta frequência) agirem como formadores de mercado diminua”, acrescentaram.

O banco brasileiro espera que a B3 reduza os benefícios que oferece à medida que os volumes aumentam naturalmente. “Neste cenário, as receitas provavelmente receberiam um impulso adicional de preços mais altos através de um mix de volume favorável. Optamos, porém, por não alterar as estimativas para a companhia, mas gostaríamos de pavimentar o caminho para discussões à medida que nos aproximamos dos resultados do segundo trimestre”, completou o Itaú BBA.

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