A B3 (B3SA3) planeja distribuir aos acionistas entre 90% e 120% do lucro líquido em 2024. A companhia ainda reiterou sua projeção anterior de distribuir de 110% a 140% do lucro líquido deste ano.
A operadora de bolsa prevê a realização de investimentos na faixa de R$ 200 milhões a R$ 280 milhões no próximo ano. A B3 projetou desembolsos totais de R$ 2,6 bilhões a R$ 2,940 bilhões.
Do montante total, as despesas ajustadas no negócio principal estão previstas para variar entre R$ 2,140 bilhão e R$ 2,320 bilhão. Por outro lado, as despesas relacionadas ao faturamento devem oscilar entre R$ 260 milhões e R$ 340 milhões.
A B3 também projetou depreciação e amortização na faixa de R$ 570 milhões a R$ 630 milhões para o ano de 2024. Nesse período, a companhia almeja alcançar uma alavancagem financeira de 2,0 vezes, medida pela relação entre a dívida bruta e o Ebitda recorrente.
Além das projeções, a B3 aprovou um programa de recompra de até 230 milhões de ações, com um prazo máximo de aquisição de 365 dias corridos. O período de aquisição está estabelecido entre 1º de março de 2024 e 28 de fevereiro de 2025.
De acordo com o comunicado, o objetivo é combinar recompras de ações e distribuições de proventos para retornar capital aos acionistas.
As ações adquiridas no âmbito do Programa de Recompra serão canceladas ou destinadas à implementação do Plano de Concessão de Ações da Companhia, bem como de outros planos aprovados pela Assembleia Geral da empresa.
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“Temos um grupo de clientes, principalmente de varejo, que gostaria de negociar contratos a noite, a partir das 19h. Que negociam cripto e outros ativos entre 19h e 22h”, explicou o executivo em entrevista para o podcast Market Makers.
“Mas precisamos testar essas coisas e avaliar. Fato é que percebemos que quando fecham os nossos mercados, as plataformas de cripto e de esportes crescem o volume de negociação. Então há uma migração de fluxo de varejo para outros mercados”, observou.
Finkelsztain ainda informou que em 2024, a B3 avalia abrir algumas negociações mais cedo, o chamado pré-mercado. “Será que se abrirmos às 8h, funcionaria, porque tem Europa aberta? São essas perguntas que a gente tem que testar, avaliar. Faz um teste de 1 ano, 6 meses, e se for ruim a gente volta”, discorre.
O CEO diz que é possível que em algum momento o mercado opere 24 horas por dia, como ocorre com as criptomoedas, mas não agora.
“De noite não sei se faz sentido deixar o mercado aberto 24 horas porque aí talvez você não tenha muita liquidez. Há outro efeito que é a má formação dos preços. Mas você pode ter um token de uma ação, negociado no fim de semana. Esse outro teste virá em algum momento. Mas não acho que será um mercado líquido”, completa.
