A B3 (B3SA3) recomprou um total de 340 milhões de ações ordinárias, representativas de cerca de 6,0% de capital social da companhia via programa de recompra de ações.
Como apurou o portal InfoMoney, diante do limite máximo de ações, em 14 de janeiro de 2025, ou seja, no dia útil após o término do programa de recompra de 2024, terá início o novo programa de recompra de ações de emissão da companhia, aprovado em 13 de dezembro de 2024.
As ações recompradas, no âmbito do programa de recompra 2025, serão canceladas ou utilizadas para o Plano de Concessão de Ações da companhia ou de outros planos de remuneração baseados em ações aprovadas pela empresa ou mantidas pela tesouraria.
Vento contrário ameaça soberania da B3; segundo UBS BB
Após correrem notícias que grandes players do mercado financeiro teriam se tornado acionistas da nova bolsa A5X, o UBS BB afirmou que a novidade era um vento contrário para a operadora da bolsa de valores brasileira, B3, em relatório divulgado na sexta-feira (10)
“A entrada da A5X, apoiada por importantes formadores de mercado, pode desviar a atividade de negociação da B3 e intensificar a concorrência no segmento de derivativos”, argumentaram os analistas Kaio Prato, Thiago Batista, Camila Azevedo, Olavo Arthuzo e Beatriz Shinye.
A concorrência tem preocupado investidores, segundo os especialistas. A 5X passaria a contar com cinco acionistas internacionais, sendo eles: IMC Trading, Jump Trading Group, Optiver, XTX Markets e ABN Amro Clearing, de acordo com o jornal Valor Econômico.
Futura Concorrência
A operação da nova bolsa está prevista para o primeiro semestre de 2026. Com quatro grandes formadores de mercado, somando até 60% do volume de derivativos, opções e futuros, hoje negociados na B3.
“A A5X já conta com um capital de R$ 200 milhões, suficiente para montar sua própria estrutura de clearing, e entrou com pedido de autorização na CVM e no Banco Central.”, ressalta o UBS BB