B3 (B3SA3) reduz fatia mínima de ações em circulação

Ações em circulação para as empresas listadas na B3 caiu de 25% para 20%

A B3 (B3SA3) anunciou novas regras de liquidez mínima para as empresas listadas no Novo Mercado e para níveis 1 e 2 de governança corporativa. O assunto foi discutido em audiência pública e a fatia mínima de ações em circulação para as empresas listadas caiu de 25% para 20%.

Além disso, para empresas que estão estreando nos três segmentos, a fatia pode ser menor, de 15%, com a condição de que atendam aos requisitos de governança e que os IPOs, ofertas públicas iniciais, sejam de pelo menos R$ 1 bilhão.

A fatia das ações que sofreu a mudança é chamada de “free float”, ativos que permanecem em circulação no mercado e são negociadas por qualquer investidor. O restante dos papéis pode ficar com controladores. Quanto maior o percentual de papéis em circulação, mais liquidez tem a companhia, o que deixa o cálculo do valor de mercado da empresa mais fidedigno. Dessa forma, a mudança dará a possibilidade de que novas listagens tenham liquidez menor do que antes.

JP Morgan eleva recomendação e preço-alvo da B3

Em meados de dezembro passado, o JP Morgan elevou a recomendação da B3 de neutro para compra, subindo o preço-alvo de R$ 15 para R$ 16. 

Embora exposta à taxa Selic através da alocação de ações dos investidores e afetada pela fuga de recursos da renda variável para a renda fixa, os analistas do banco enxergam a B3 como “uma peça mais agnóstica do setor”.

A revisão ocorreu, também, após conversas do banco com Gilson Finkelsztain, presidente da B3, que aposta em uma alta de 150% no volume de negócios da bolsa brasileira. Os analistas do banco, no entanto, acreditam que esse número seja de 140% em 2023 e 2024.

Por volta das 12h40 (horário de Brasília) desta quarta-feira (01), as ações da B3 (B3SA3) operavam em queda de 2,31%, a R$ 12,66.

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