Fim do monopólio?

B3 (B3SA3): Rio negocia reabertura de Bolsa concorrente, diz Secretário

Segundo Chicão Bulhões, secretário de desenvolvimento urbano, a empresa ATG tem estudado uma reabertura da Bolsa na capital do Rio

Foto: Unsplash
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Uma iniciativa da Prefeitura do Rio de Janeiro pode trazer sua antiga Bolsa de Valores, a BVRJ, à ativa após 25 anos do último pregão, para rivalizar com a B3 (B3SA3), segundo Chicão Bulhões, secretário de desenvolvimento urbano e econômico do município.

Conforme dito por ele, a empresa ATG tem estudado uma reabertura da Bolsa na capital do Rio. A B3, de São Paulo, responsável pelo principal índice acionário do País, o Ibovespa

No período do Brasil imperial a Bolsa de Valores do Rio de Janeiro foi criada, em 1851. Seu último pregão ocorreu em abril do ano 2000, ao passo que o mercado financeiro se centralizava em São Paulo, de acordo com o “CNN Brasil”.

A reabertura da Bolsa na capital do estado fluminense vai trazer competitividade ao mercado, disse Bulhões.

“O Brasil é um dos poucos países que tem só uma bolsa”, disse. Além disso, ele revelou que as negociações estão em estado avançado, com estimativas de começar atividades em 2025.

Estrangeiros têm maior sequência de saques mensais na B3 desde 2021

Os investidores estrangeiros apresentaram saídas líquidas da bolsa brasileira pelo quinto mês consecutivo em maio, igualando a maior sequência de saques mensais da categoria desde 2021. As informações são do levantamento do “Valor Data”.

A B3 (B3SA3) divulgou nesta terça-feira (4) que os não residentes encerraram o mês de maio com um déficit de R$ 1,63 bilhão no mercado secundário (papéis já em circulação), gerando um saldo negativo de 2024 para R$ 35,89 bilhões.

“A sequência de saques no mercado de ações do Brasil por estrangeiros parece ser causada por uma combinação de fatores locais e globais”, afirmou, de acordo com o “Valor”, o economista-chefe para América Latina da Pantheon Macroeconomics, Andres Abadia.

No âmbito global, ele menciona o crescimento dos juros norte-americanos de mercado nos últimos meses, que afeta a atratividade de todos os ativos de países emergentes.