O conselho de administração da B3 (B3SA3) aprovou nesta segunda-feira (19) a distribuição de R$ 370,1 milhões aos acionistas da companhia em forma de juros sobre o capital próprio (JCP). O montante equivale ao valor líquido de R$ 0,05424921 por ação.
O pagamento será realizado em 13 de janeiro de 2023 e tem como data de corte 29 de dezembro de 2022. A partir de 2 de janeiro de 2022, os papéis da companhia passarão a ser negociados como “ex-JCP”.
De acordo com a B3, os valores por ação poderão ser modificados em razão da alienação de ações em tesouraria para atender ao plano de concessão de ações da companhia ou outros planos baseados em ações, ou ainda em razão de aquisição de ações no âmbito do programa de recompra.
Ao mesmo tempo, o conselho de administração da B3 aprovou o pagamento de dividendos no valor total de R$ 140 milhões, equivalente a R$ 0,02414257 por ação.
O pagamento será realizado em 29 de dezembro de 2022 e tem como data de corte 22 de dezembro de 2022. As ações da companhia serão negociadas na condição “ex” dividendos a partir do dia 23 de dezembro de 2022.
Notícias Relacionadas
Acompanhamento da Bolsa
Ibovespa oscila, mas defende patamar positivo; dólar cai
O índice perdeu os ganhos e se aproxima da estabilidade ao final da manhã
Para 12,25%
UBS BB revisa pico da Selic; “início gradual, mas não ciclo gradual”
O UBS BB considerou que o aumento ocorre em um “momento estranho das altas enquanto o FOMC corta”
Nesta segunda-feira, as ações da B3 avançaram 6,43%, cotadas a R$ 12,09.
B3 (B3SA3): JPMorgan eleva recomendação e preço-alvo
Recentemente, o JPMorgan elevou a recomendação da B3 (B3SA3) de neutra para compra, subindo o preço-alvo de R$ 15 para R$ 16.
Embora exposta à taxa Selic através da alocação de ações dos investidores e afetada pela fuga de recursos da renda variável para a renda fixa, os analistas do banco enxergam a B3 como “uma peça mais agnóstica do setor”.
A revisão ocorreu, também, após conversas do banco com Gilson Finkelsztain, presidente da B3, que aposta em uma alta de 150% no volume de negócios da bolsa brasileira. Os analistas do banco, no entanto, acreditam que esse número seja de 140% em 2023 e 2024.
