A Bolsa de Valores brasileira, B3 (B3SA3) divulgou ao mercado os dados referente ao mês de agosto, em que reportou uma queda de 14,8% na base anual do volume financeiro médio diário do segmento de ações, caindo de R$ 29,633 bilhões para R$ 25,424 bilhões.
Nesse sentido, a receita média por contrato (RPC) apresentou uma alta de de 1,1% na base anual, para R$ 0,978, e a velocidade de giro registrou uma queda de 159,0% para 138,9%.
No segmento de derivativos, por sua vez, que inclui juros, câmbio e commodities, o volume médio diário de negócios subiu 39,6% em agosto na base anual e 5% em relação ao mês imediatamente anterior, ficando em R$ 6,140 bilhões.
O RPC total no segmento de derivativos caiu 33,8% ano a ano e 1,3% na base mensal.
Em contrapartida, o número de investidores pessoa física chegou a 4,806 milhões, avanço anual de 6,7%, no entanto, a queda foi de 10,2% em comparação ao mês de julho.
Desse modo, o número de empresas listadas passou de 449 para 438 em agosto, um recuo de 2,4% na base anual e de 0,7% na comparação com o mês anterior.
As novas emissões de renda fixa somaram R$ 1,603 bilhão no mês passado, um avanço de 9,3% na comparação com mesmo mês do ano anterior e de 5,9% na base mensal.
B3 (B3SA3) no 2T23
A B3 (B3SA3), empresa controladora da Bolsa de Valores do Brasil, divulgou ao mercado na noite desta quinta-feira (10), os resultados do segundo trimestre de 2023 (2T23). A empresa reportou um lucro líquido atribuído aos acionistas de R$ 1,052 bilhão, representando uma queda de 3,6%.
As despesas de M&A, outras receitas não recorrentes, impactos fiscais e amortização de intangível, o lucro líquido da B3, excluindo itens não recorrentes,, o lucro líquido atingiu R$ 1168 bilhão, ou seja, uma queda de 4,3%.
Enquanto isso, o lucro líquido recorrente ajustado apresentou queda de 12,9%, explicada pelo término da amortização fiscal do ágio da combinação de negócios com a Cetip.
O Ebitda recorrente (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) recorrente totalizou R$ 1,632 bilhão, queda de 2,2%. A margem foi de 73,6%, ante 74,4% de um ano antes.A receita líquida atingiu R$ 2,230 bilhões, queda de 0,5%, enquanto as despesas somaram R$ 859 milhões – uma alta de 2%
Por outro lado, o resultado financeiro ficou positivo em R$ 102,8 milhões, ante uma cifra negativa de R$ 15,3 milhões no mesmo período no ano passado.