B3 (B3SA3): UBS BB corta recomendação de compra

O banco UBS BB ainda reduziu o preço-alvo da B3 para R$ 12,50 

As ações da B3 (B3SA3) tiveram recomendação de compra cortada para neutra pelo banco UBS BB. Além disso, a instituição financeira reduziu o preço-alvo da operadora da Bolsa de R$ 15,00 para R$ 12,50. 

Em relatório assinado por Kaio Prato e equipe, o banco suíço afirmou que vê um ambiente mais difícil para ações, visto que a Selic deverá permanecer mais alta por mais tempo, além das incertezas relacionadas ao cenário macro/fiscal e atividade fraca no mercado de capitais.

Os analistas da casa ainda estimam margens menores e um potencial aumento na competição. Além disso, o possível fim do mecanismo de JCP (Juros sobre Capital Próprio) e a reforma tributária poderão ser “ventos contrários” adicionais para a B3, segundo o UBS BB.

Nesta sexta-feira (31), por volta das 16:15 (de Brasília), as ações da B3 despencavam 5,09%, cotadas a R$ 10,25.

B3 (B3SA3): Cade investiga supostas práticas anticoncorrenciais

A B3 (B3SA3) está sendo investigada pela Superintendência-Geral do Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica) por supostas práticas anticoncorrenciais. Segundo informações divulgadas em 17 de março pelo “Valor Econômico”, a autarquia busca saber se a Bolsa brasileira usou seu monopólio para excluir concorrentes do mercado de registros.

Ainda de acordo com a reportagem do “Valor”, a investigação do Cade contra a B3 partiu de uma denúncia da CSD BR, empresa concorrente da Bolsa no mercado de registro de ativos financeiros e valores mobiliários.

Em documento, a CSD BR afirmou que a B3 usaria do seu monopólio nos mercados de negociação, sistemas de liquidação e de depósito de ativos financeiros para “favorecer artificialmente sua posição dominante nos demais mercados relacionados”.

B3 (B3SA3) teve lucro de R$ 1 bilhão no 4T22, queda de 8%

A B3 (B3SA3), dona da Bolsa de Valores brasileira, reportou lucro líquido de R$ 1 bilhão no quarto trimestre de 2022, uma queda de 8% em relação ao mesmo período do ano anterior, e de 2,5% ao do segundo trimestre do ano passado.

Já o lucro recorrente foi de R$ 1,15 bilhão, queda de 6,3%. Sem a Neoway, o lucro teria sido de R$ 1,17 bilhão, redução de 5%. Apesar da queda, o número superou a estimativa da Bloomberg, que esperava lucro de R$ 937 milhões.

De acordo com a B3, o lucro mais baixo refletiu o aumento das despesas, principalmente em pessoal e tecnologia.

“No Brasil, o período foi marcado pelas eleições gerais, que influenciaram a atividade do mercado de capitais ao longo do trimestre. Em relação à  política monetária, as expectativas se confirmaram e o Banco Central decidiu por manter a taxa de juros em 13,75%, em resposta à deterioração das projeções de inflação e incertezas em relação ao cenário fiscal. Nesse contexto, a B3 apresentou um sólido desempenho operacional”, justificou a B3 em documento.

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